Tudo bem que no quesito educação, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pode exercer o seu direito de ficar em silêncio sepulcral e passar quantas horas quiser sem reconhecer que foi derrotado no último domingo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Mas do ponto de vista da camaradagem, bem que ele poderia mandar uma saudação de agradecimento aos 58.206.354 eleitores, dizendo que vai para a oposição, a partir de 1º de janeiro de 2023, até com promessa de voltar à cena política em quatro anos. Mas não. O presidente preferiu o silêncio e a meditação.
Agora, é vida que segue. O vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), já se prontificou a ser a ponte entre o Planalto e a equipe do presidente eleito para agilizar o processo de transição, enquanto que no Congresso Nacional, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR) elege a criminalização dos institutos de pesquisa como prioridade.
Não custa nada dar uma palavrinha aos ingratos caminhoneiros. Prestem atenção, se hoje vocês recebem um benefício, por pequeno que seja, R$ 1.000,00 por mês, mesmo que tenha sido uma ação eleitoreira para alavancar a candidatura do presidente, mas esse dinheiro sai do bolso do contribuinte, o cidadão que vocês estão atrapalhando a vida.
Pense nisso!