O governo Lula está para completar 100 dias e programa para a próxima semana, o lançamento de uma campanha com o lema, “O Brasil Voltou!” No Planalto, a frase ganha um complemento, “O Brasil Voltou e voltou para fazer mais para a nossa gente!” Os ministérios poderão fazer adaptações, complementando com suas ações.
Quando a proposta foi apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi reforçada a ideia de que o governo vai tentar passar a imagem de que tudo aquilo que o país perdeu durante o governo Bolsonaro (PL) será restituído à população, com destaque para a “reformulação de programas importantes como o Bolsa Família, e o Minha Casa Minha Vida”, para ficar em alguns exemplos.
O Jornal do Commercio apurou que será feita uma reunião ministerial, com tempo suficiente para que cada um dos 37 ministros faça um balanço de suas atividades. “É preciso mostrar que pegamos isso aqui uma terra arrasada e que, aos poucos, estamos recuperando o país”, disse Lula.
Mas enfim, deixando de lado a justa intenção do Planalto de aproveitar o vento a favor criado pela publicidade para “vender” a ideia de um governo que está dando certo, quase um “tocador de obra”, é preciso levar em consideração que um “slogan” pode grudar feito chiclete, e ficar sendo repetido à exaustão. Seria o ponto a favor. Mas uma frase como “O Brasil Voltou” pode ser preenchida pela oposição com um complemento lembrando o que não funcionou ou que foi negativo nos governos do PT. Invasões de propriedades públicas, corrupção, inflação e por aí vai.
Na falta de ter o que mostrar, resta ao governo torcer para que o mote “O Brasil Voltou” faça os auxiliares e o próprio presidente apertarem o passo, arregaçarem as mangas e tomem gosto por novas iniciativas.