O ‘CENTRÃO’ PRO LEWANDOWSKI
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já soube que lhe fez bem acatar o pedido do PSB e deixar o ex-deputado Elias Vaz (GO) no comando da Secretaria Nacional de Assuntos Legislativos. Tão logo explodiu a primeira bomba no ministério e Vaz já tinha de lidar com a oposição que anunciava apresentar requerimentos de convocação de Lewandowski para falar, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, sobre a fuga de dois perigosos bandidos do presídio de segurança máxima, em Mossoró (RN).
Os primeiros acenos de apoio ao ministro vieram do senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL), e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Em Goiás, terra do secretário, tem um ditado que diz: “quem tem padrinho ligeiro não [se] afoga na pia batismal”.
PLANALTO BARRA DIPLOMATA ‘DO GOLPE’
O diplomata Comarci Nunes Filho, que tinha sido convidado para ocupar um cargo na Secretaria de Comunicação Social (Secom), do Palácio do Planalto, vai ser devolvido para o Ministério das Relações Exteriores.
Comarci seria responsável, no Planalto, pela área de audiovisual, mas “o gato subiu no telhado” após operação da Polícia Federal que revelou conteúdo de uma reunião no governo de Jair Bolsonaro, onde, supostamente, estaria sendo discutido um plano de golpe de Estado. Comarci esteve presente no encontro, em 5 de julho de 2022, como revelou o jornalista Evandro Éboli.
Em nota, a Secom informou que “a decisão de interromper o processo de entrada [de Comarci Nunes Filho] na equipe foi tomada diante das novas informações” reveladas pela operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal.
TRANSPORTE GRATUITO É QUESTIONADO
O Senado Federal recorreu ao Supremo Tribunal Federal de uma decisão do próprio STF que termina transporte público gratuito em dias de eleições. A regra vale já para as disputadas de outubro deste ano quando da escolha de prefeitos e vereadores.
Segundo a Consultoria Jurídica do Senado, somente o Congresso Nacional é que poderia determinar a gratuidade para evitar vícios jurídicos e afim de que seja revelada a fonte que vai arcar com as despesas. “Sem uma fonte de financiamento clara, tal decisão pode levar a cortes em outras áreas essenciais”, sustenta o documento do Legislativo.
DIREITOS HUMANOS VARANDA GOURMET
Dos quatro integrantes do Mercosul, o Brasil foi o único país que se omitiu e não assinou nota criticando a prisão da militante de oposição ao governo do ditador Nicolás Maduro.
No documento, Argentina, Paraguai e Uruguai manifestam “profunda preocupação com a “detenção arbitrária” da advogada venezuelana Rocío San Miguel, presidente da ONG Controle Cidadão, “e apelam veementemente às autoridades venezuelanas para que a libertem imediatamente e retirem as acusações feitas”. O Mercosul - com a omissão do governo do presidente Lula da Silva (PT) - exigiu, também, “pleno respeito pelos direitos humanos, a validade do Estado de direito e a convocação de eleições transparentes, livres, democráticas e competitivas”.
PENSE NISSO!
Aquelas cenas grotescas de programas de TV que fazem testes de fidelidade podem ter sido a referência ao bolsonarismo para convidar autoridades, influenciadores, lideranças, pastores e subcelebridades para o ato de 25 de fevereiro, em São Paulo.
Como bem disse o ex-presidente, o ato “é um momento para fazer uma foto.” E, a partir dela, Jair Bolsonaro poderá avaliar quem lhe é fiel, quem prometeu apoio - mas não aparece na foto - e quem estará ali para fazer número, este o maior objetivo do bolsonarismo.
Vamos ver quem vai trair a quem!
Pense nisso!