Caso Beatriz Mota: um quebra-cabeça com mais de 160 peças

Publicado em 19/06/2016 às 22:50
Foto: Para ajudar na elucidação da morte de Beatriz, seis promotores de Justiça passam a atuar no caso. Foto: Arquivo Pessoal


Para ajudar na elucidação do assassinato, seis promotores de Justiça passam a atuar no Caso Beatriz Mota. Foto: Arquivo Pessoal A primeira missão da força-tarefa que investiga o assassinato da menina Beatriz Mota, de 7 anos, em Petrolina, no Sertão pernambucano, já está sendo executada. Os seis promotores de Justiça começaram a analisar todas as provas colhidas pela Polícia Civil nos últimos seis meses. Para os investigadores, a peça-chave está nos depoimentos de familiares, testemunhas e possíveis suspeitos. Até agora, mais de 160 relatos formais já foram colhidos pela polícia. Um trabalhoso quebra-cabeça que deve por fim ao mistério que cerca a morte da criança. A força-tarefa do Ministério Público está atuando em paralelo ao trabalho da Delegacia de Petrolina. O delegado Marceone Ferreira, titular do caso, teve uma reunião com o grupo e apresentou provas e linhas de investigação que estão sob análise. Nomes de possíveis suspeitos, entre eles ex-funcionários do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde a menina foi morta, também foram revelados aos promotores. Os resultados das perícias feitas pela Polícia Científica de Pernambuco também estão entre as provas entregues à força-tarefa. Todos os laudos já foram concluídos, conforme o RondaJC publicou com exclusividade. Acesse a reportagem. A força-tarefa, coordenada pelo também promotor Carlan Carlo da Silva, atende a uma determinação do procurador-geral de Justiça, Carlos Guerra de Holanda - preocupado com a demora para elucidação de um dos casos de maior repercussão do Estado no último ano. Uma das linhas de investigação é de que a morte da menina pode ter caráter religioso. Relembre o caso O corpo de Beatriz Mota foi encontrado com uma faca cravada na barriga, durante festa de formatura no colégio onde ela estudava, em 10 de dezembro do ano passado. De acordo com a polícia, os pais da criança, que também estavam no evento, notaram o desaparecimento da menina e a chamaram pelo microfone do palco que estava montado na quadra do colégio. As pessoas se mobilizaram e formaram duplas para procurar pela menina, cujo corpo estava por trás de um armário no vestiário esportivo. De acordo com a perícia, ela não teria sido morta onde o corpo foi encontrado. Em fevereiro deste ano, a Polícia Civil divulgou um número de WhatsApp para que a população possa contribuir com pistas relacionadas às investigações do Caso Beatriz. Quem tiver vídeos ou fotos devem mandar para o número (87) 9.8137.3902
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