Falta d'água e sujeira são alguns dos problemas que os policiais enfretam na Central de Plantões. Foto: JC Imagem/Arquivo
Os problemas na
Central de Plantões da Capital, no bairro de Campo Grande, no Recife, parecem não ter fim. Se já não bastava a falta de material básico, como tinta para imprimir os boletins de ocorrência, agora os profissionais que trabalham na unidade denunciam que até água mineral está escassa. No último final de semana, os policiais civis que estavam de plantão recebendo flagrantes de vários municípios da Região Metropolitana do Recife precisaram fazer uma "cota" para arrecadar dinheiro e comprar água para beber.
A Central de Plantões tem grande circulação de pessoas, principalmente nos fins de semana, quando aumentam o número de ocorrências e outras delegacias da RMR estão fechadas. Além dos civis, há os presos, policiais miliatares e até advogados na unidade policial. Quem esteve por lá no sábado ou domingo passado, ficou com sede. "Foi o fim de semana todo assim sem água para beber. Ou compra-se água ou morre-se de sede", relatou um policial, em e-mail enviado a este blog.
E essa não foi a única reclamação. Mais uma vez, policiais denunciam que a limpeza da
Central de Plantões não está sendo realizada de forma adequada. O lixo fica acumulado no período da noite e também nos fins de semana. Segundo relatos, somente a coordenação da unidade passa pela limpeza em todos os turnos. "Tratam com discriminação não sei por qual motivo...".
À Secretaria de Defesa Social (SDS) fica o espaço aberto para que se pronuncie sobre o assunto.
Memória
Em junho deste ano,
reportagem da TV Jornal já havia denunciado o acúmulo de lixo na unidade policial. Um dos motivos era o atraso de salários dos funcionários da limpeza.
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