Delegacia da Mulher investiga estupro de paciente no Hospital da PM

Publicado em 12/03/2018 às 7:15
Estupro teria ocorrido durante atendimento no Hospital da Polícia Militar. Foto: Google Maps/Reprodução
FOTO: Estupro teria ocorrido durante atendimento no Hospital da Polícia Militar. Foto: Google Maps/Reprodução
Leitura:
Estupro teria ocorrido durante atendimento no Hospital da Polícia Militar. Foto: Google Maps/Reprodução A Polícia Civil de Pernambuco está prestes a concluir a investigação de uma denúncia de estupro no Hospital da Polícia Militar, no Recife. Uma mulher afirma ter sido vítima de abuso sexual durante atendimento em 2014. O suspeito é um fisioterapeuta, que é sargento do Corpo de Bombeiros. O boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia da Mulher, no Recife, no mesmo ano em que o fato ocorreu, mas só agora - quase quatro anos depois - as investigações devem ser concluídas. Na denúncia, a vítima disse que foi "atacada" pelo profissional de saúde enquanto era atendida por ele. Mesmo sem a conjunção carnal, o ato pode ser caracterizado como estupro - a depender das provas colhidas pela polícia. As investigações estão sendo coordenadas pela delegada Antonieta Calado. Em nota oficial, a Polícia Civil informou que ainda nesta semana o inquérito será remetido à Justiça. Só depois disso irá repassar mais detalhes do caso para a imprensa. OUTRO CASO No último dia 02, a Polícia Civil prendeu o médico ortopedista e traumatologista Kid Nélio Souza de Melo, de 35 anos. Ele é suspeito de estuprar pacientes durante atendimento na Unidade de de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira e em hospitais particulares. Pelo menos 13 mulheres já prestaram queixa contra ele. Kid Nélio está no Centro de Observação e Triagem (Cotel). O médico foi preso após se apresentar à polícia para prestar depoimento. Segundo as investigações, as mulheres que teriam sido abusadas por ele têm idades entre 18 e 39 anos. O crime mais antigo teria ocorrido em 2016. O médico foi afastado das funções, por determinação da direção da UPA da Imbiribeira. O Conselho Regional de Medicina (Cremepe) também confirmou que abriu sindicância para investigar a conduta do profissional, que pode perder o direito de exercer a profissão. LEIA TAMBÉM Suspeito de estupros em UPA é médico ortopedista há nove anos Dez cidades concentram mais da metade dos estupros em Pernambuco Delegacias da Mulher fechadas nos horários em que elas mais precisam

Últimas notícias