Acusados de latrocínio em centro espírita são condenados a 36 anos de prisão

Publicado em 03/06/2019 às 8:23 | Atualizado em 03/06/2019 às 9:21
Quatro pessoas morreram durante assalto a centro espírita em Piedade. Foto: TV Jornal/Reprodução
FOTO: Quatro pessoas morreram durante assalto a centro espírita em Piedade. Foto: TV Jornal/Reprodução
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Quatro pessoas morreram durante assalto a centro espírita em Piedade. Foto: TV Jornal/Reprodução O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) condenou três homens acusados de latrocínio (assalto seguido de morte) em um centro espírita no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Jefferson Gonçalo da Silva, de 24 anos, e José Roberto Santos de Alcântara, 25, foram condenados a 36 anos de prisão. Istenio Lúcio da Silva, único acusado que continua foragido, foi condenado a 37 anos de prisão. O crime foi registrado durante palestra do psicólogo Liszt Rangel, no Grupo Espírita Amor ao Próximo (Geap), em 06 de julho de 2017. Cinco criminosos invadiram o centro e anunciaram o assalto. Policiais que estavam no local reagiram e houve troca de tiros. Os suspeitos Cleiton Fiorentino de Oliveira, 23, e Felipe Lima Ferreira da Silva, 18, foram baleados e morreram. A professora Luisiana de Barros Correia Nunes, 57, que assistia à palestra, também foi baleada e morreu. O PM Alexandro Alves de Melo, 38, um dos que reagiu ao assalto, foi baleado e faleceu a caminho do hospital. O Ronda JC teve acesso a detalhes da sentença, assinada na última semana, pelo juiz Carlos Fernando Valença Filho, da 3ª Vara Criminal de Jaboatão. Nela, o magistrado afirma que para condenar os réus levou em consideração "a gravidade do delito, o sangue frio dos agentes, o resultado lesivo para as vítimas, sobretudo a fatal, a repercussão que o crime promoveu no meio social, ou seja, clamor público dele recorrente, a juventude de parte ofendida morta, o terror provocado para várias vítimas naquele culto religioso, conforme ficou demonstrado (...)". As penas para Jefferson e José Roberto foram reduzidas em um ano porque eles confessaram o crime. O juiz não autorizou que eles recorram da sentença em liberdade. Istenio foi julgado à revelia porque ele está foragido desde que o crime foi cometido pelo grupo. LEIA TAMBÉM Acusado de matar a estudante Remís Costa não tem problema mental, diz Justiça Polícia de PE encerra investigação de 169 homicídios sem apontar culpados  

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