INVESTIGAÇÃO

Criminosos de alta periculosidade fogem de presídio de segurança máxima em Pernambuco

Fuga em massa foi registrada nesta sexta-feira (25) em Itaquitinga

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Raphael Guerra

Publicado em 25/06/2021 às 16:19 | Atualizado em 25/06/2021 às 21:41
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Pelo menos oito criminosos considerados de alta periculosidade fugiram do Presídio de Itaquitinga, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, nesta sexta-feira (25). Entre os fugitivos, há homicidas, traficantes e integrantes de organizações criminosas que deveriam estar isolados pelo perigo que representam para sociedade. A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) diz que está investigando o caso.

De acordo com informações da pasta, os detentos fugiram do pavilhão C da unidade. As circunstâncias da fuga ainda não foram informadas. Vale destacar que a unidade prisional é classificada pelo governo do Estado como de "segurança máxima". 

"A Seres acionou a Gerência de Inteligência e Segurança Orgânica (Giso) para apurar as circunstâncias em que o fato ocorreu e a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social a fim de que proceda com o trabalho de recaptura dos fugitivos. Todos os envolvidos na fuga serão submetidos ao Conselho Disciplinar. Um procedimento interno para a apuração dos fatos foi aberto pela Seres", informou a secretaria. 

A lista com os nomes dos detentos que fugiram está sendo compartilhada em grupos de WhatsApp. Apesar disso, a Seres não confirma oficialmente. 

ASSASSINATO

Um dia antes da fuga, na quinta-feira, um detento foi assassinado na mesma unidade prisional. Ele foi identificado como Cícero José da Silva Moura. As investigações sobre a morte estão sendo conduzidas pela Polícia Civil.

O corpo da vítima ainda permanecia no Instituto de Medicina Legal (IML), na área central do Recife, aguardando a liberação.

Também em nota, a Seres informou que "os envolvidos na ocorrência foram submetidos ao Conselho Disciplinar, onde é registrado o fato na ficha do detento e comunicado ao poder judiciário". No entanto, não disse quantos detentos participaram do crime.

Em maio, dois presos que estavam em uma cela do Pavilhão D foram mortos. Segundo as investigações, colegas derrubaram uma parede e usaram pedaços de concreto e arma artesanal no crime.

 

 

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