JUSTIÇA

Júri do acusado por tragédia na Tamarineira, no Recife, será terça-feira; Saiba detalhes

Na forte colisão, ocorrida em novembro de 2017, três pessoas morreram e duas ficaram gravemente feridas

Raphael Guerra
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Raphael Guerra
Publicado em 10/03/2022 às 7:30
FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM
O veículo da família do advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho foi destroçado - FOTO: FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM
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Está confirmado, para a próxima terça-feira (15), o júri popular de João Victor Ribeiro de Oliveira, motorista apontado como o responsável pela colisão que deixou três pessoas mortas e duas gravemente feridas no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife. Ele é réu por triplo homicídio doloso duplamente qualificado e por dupla tentativa de homicídio. A tragédia aconteceu em novembro de 2017.

A sessão do júri popular, que terá início a partir das 9h, será na Primeira Vara do Tribunal do Júri Capital, no Fórum Rodolfo Aureliano, no bairro da Joana Bezerra.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que há 22 pessoas arroladas para serem ouvidas como testemunhas em plenário: a vítima sobrevivente (Miguel Arruda da Motta), além de um assistente técnico, quatro testemunhas comuns à acusação e à defesa e 16 testemunhas somente do rol da defesa.

Diante da grande quantidade de testemunhas, é alta a possibilidade de o júri popular durar mais de um dia. Até porque, após as ouvidas, haverá o interrogatório do réu.

Posteriormente, a fase de debates - momento em que o Ministério Público e advogados do réu terão tempo para apresentar seus argumentos ao júri - formado por sete pessoas. Por fim, será apresentado o veredicto.

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Perícia apontou que motorista responsável pela colisão estava em alta velocidade - NE10

RELEMBRE O CASO

A colisão provocada pelo então universitário ocorreu no cruzamento da Avenida Rosa e Silva com a Rua Cônego Barata. O carro conduzido por ele bateu contra o veículo que era conduzido pelo advogado Miguel da Motta Silveira.

Morreram na colisão a mulher do advogado, Maria Emília Guimarães da Mota Silveira, o filho, Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, e a babá Roseane Maria de Brito Souza. Além do advogado, a filha dele, Marcela Guimarães da Motta Silveira, também sobreviveu.

A perícia do Instituto de Criminalística revelou que João Victor Ribeiro estava a 108 km/h, quando o máximo permitido na via era de 60 km/h. Ele também avançou o sinal vermelho.

O teste de alcoolemia registrou nível de 1,03 miligrama de álcool por litro de ar, três vezes superior ao limite permitido por lei.

O acusado permanece preso desde a época da tragédia. 

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