Show de João Gomes: Polícia Militar fala sobre casos de violência no Centro do Recife

Um dia após o show de João Gomes, no Marco Zero, no Recife, a Polícia Militar de Pernambuco falou sobre os casos de violência denunciados por pessoas que acompanhavam a apresentação do cantor nessa quarta-feira (17).

Segundo a corporação, o policiamento ostensivo contou com 410 policiais militares, da passagem de som, já na terça-feira, durante o espetáculo e a volta para casa, na noite de quarta-feira e madrugada desta quinta-feira. 

A Polícia Militar, no entanto, não informou quantos policiais estavam nas ruas no momento exato em que acontecia a apresentação de João Gomes - quando os casos de arrastões, brigas e muita correria foram registrados em vídeos.

A PM disse que havia policiais em todas as pontes do entorno do Marco Zero, corredores viários, paradas de ônibus, terminais integrados e pontos estratégicos do Centro Expandido do Recife.

Segundo estimativa da produção do show, mais de 150 mil pessoas acompanharam a apresentação de João Gomes no Bairro do Recife. A PM informou que não faz mais cálculo de público em eventos externos. 

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PRISÕES 

A corporação disse ainda que conduziu suspeitos para a Central de Plantões da Capital, onde quatro flagrantes foram somados, e para a Delegacia do rio Branco, que contabilizou um flagrante. Os crimes atribuídos aos suspeitos não foram informados, mas a PM disse que "a maioria (era) relativa a furto ou extravio de objetos". 

"Antes e após o show, o policiamento atuou protegendo a população e na garantia do espetáculo, seja na prevenção e repressão a ocorrências de brigas e possíveis furtos. Não foram verificadas ocorrências com uso de arma de fogo (há informações sobre a explosão de um transformador nas proximidades do Marco Zero)", afirmou a corporação.

Os suspeitos foram autuados por crimes de menor potencial ofensivo, por isso vão responder em liberdade, segundo a polícia.

O drone desaparecido na gravação do show de João Gomes foi encontrado. 

SEM RESPOSTA

A coluna Ronda JC questionou se a Polícia Militar de Pernambuco considerou que o número de policiais foi suficiente para o evento, mas não obteve resposta.