A apresentadora do Globo Repórter Glória Maria foi afastada do trabalho na Globo para dar continuidade a um tratamento contra o câncer.
Nesta quinta-feira (2), morreu Glória Maria, aos 73 anos.
O último programa apresentado por Glória foi no dia 5 de agosto. Quem está como titular, sozinha, é a jornalista Sandra Annemberg.
A colunista Fábia Oliveira, do site Em Off, publicou que Glória Maria estava sendo acompanhada para cuidar de um tumor no pulmão.
A TV Globo informou que essa etapa do tratamento de Glória Maria já estava prevista há alguns meses e que a apresentadora do Globo Repórter deveria retomar as atividades em 2023.
"Ela está bem, em casa", disse a TV Globo, em nota, na época.
Não foi informado oficialmente o tipo de câncer que Glória Maria enfrenta atualmente, mas ela passou por problemas no pulmão e no cérebro nos últimos anos.
Em 2019, Glória Maria fez cirurgia para retirar um tumor no cérebro.
Já neste ano, a jornalista precisou colocar um dreno no pulmão, em decorrência de complicações da covid-19.
A jornalista Glória Maria já passou por problemas no pulmão, mas ainda não foi divulgado oficialmente se o tumor atual é de pulmão.
O câncer de pulmão é, segundo as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o terceiro mais comum em homens (17.760 casos novos) e o quarto em mulheres no Brasil (12.440 casos novos), sem contar o câncer de pele não melanoma.
É o primeiro em todo o mundo em incidência entre os homens e o terceiro entre as mulheres.
Em mortalidade, o câncer de pulmão é o primeiro entre os homens e o segundo entre as mulheres segundo estimativas mundiais de 2020, que apontou incidência de 2,12 milhão de casos novos, sendo 1,35 milhão em homens e 770 mil em mulheres.
A taxa de incidência vem diminuindo desde meados da década de 1980 entre homens e desde meados dos anos 2000 entre as mulheres. Essa diferença deve-se aos padrões de adesão e cessação do tabagismo constatados nos diferentes sexos.
No Brasil, a doença foi responsável por 28.620 mortes em 2020. No fim do século 20, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis.
O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão.
Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco.
O cigarro é, de longe, o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. A taxa de mortalidade de 2011 para 2015 diminuiu 3,8% ao ano em homens e, 2,3% ao ano em mulheres, devido à redução na prevalência do tabagismo.
A taxa de sobrevida relativa em cinco anos para câncer de pulmão é de 18% (15% para homens e 21% para mulheres). Apenas 16% dos cânceres são diagnosticados em estágio inicial (câncer localizado), para o qual a taxa de sobrevida de cinco anos é de 56%.