PISO SALARIAL ENFERMAGEM: ‘AFRONTA contra o direito dos trabalhadores’ é acusada por presidente de Sindicado
Presidente sindicalista afirma que grandes empresários e organizações geram uma afronta aos direitos trabalhistas ao negar a aplicação imediata do piso salarial enfermagem
O impasse do piso salarial enfermagem continua gerando discussões entre as entidades de saúde que lutam por uma remuneração mais justa e as autoridades que indicam não haver verbas suficientes.
A suspensão da lei do piso salarial da enfermagem, decretada em 4 de setembro, se mantém até o momento com a justificativa da falta de fontes de financiamento sólidas para pagar o reajuste.
Por outro lado, líderes de sindicatos e organizações ligadas à saúde afirmam que já foram apresentadas soluções orçamentarias viáveis e que o piso salarial da enfermagem deveria ser aplicado imediatamente.
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IMPACTOS DO PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM:
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) argumentou que o piso salarial da enfermagem deve gerar despesas de R$ 10,5 bilhões aos cofres municipais já no primeiro ano de implementação.
Além de acarretar em um possível colapso da saúde, a definição dos valores do piso salarial da enfermagem resultaria em impactos permanentes de desassistência da população.
Diante disso, o objetivo da CNM é tentar manter a liminar da suspensão da Lei 14.434/2022 do piso salarial da enfermagem, até que apareçam indicações financeiras confiáveis.
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PRESIDENTE SINDICALISTA ACUSA AUTORIDADES SOBRE DESCASO COM O PISO:
A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Goiás (Sieg), Roberta Rios, descorda das afirmações da CNM sobre o piso salarial da enfermagem.
De acordo com a sindicalista, tais entraves vêm da ideia de que os grandes empresários da saúde, de planos de saúde e hospitais privados realizam uma ‘afronta contra os direitos dos trabalhadores’.
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“Queremos que o piso, que já é lei desde agosto do ano passado, comece a valer de imediato. Mas se não tivermos outra solução, já temos esse calendário prevendo a greve”, declarou.
Em 14 de fevereiro, o Fórum Nacional da Enfermagem anunciou que haverá uma paralisação nacional para cobrar o piso salarial da enfermagem e em 10 de março será iniciada uma greve da categoria.
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