A medicina atinge um patamar de excelência quando caminha lado a lado com a pesquisa científica e a educação. Essa é a visão do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), uma organização privada sem fins lucrativos que tem como principal mantenedora a Rede D’Or, maior empresa de saúde privada da América Latina.
O IDOR é atualmente a maior plataforma de pesquisa multicêntrica (que consegue captar pacientes de vários serviços de saúde) no Brasil. Suas sedes estão em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, mas tem capacidade de coletar dados em mais de 200 instituições de saúde em 14 estados brasileiros.
Isso posiciona o IDOR como líder em ciência médica e o capacita para responder rapidamente a novos e graves problemas de saúde, como foi o caso do zika vírus e da Covid-19.
“Mobilizamos recursos e estimulamos nossos pesquisadores a contribuir com soluções para desafios atuais e futuros, com o objetivo de melhorar a condição de vida das pessoas”, diz Fernanda Tovar-Moll, presidente do IDOR.
O IDOR tem mais de 100 pesquisadores de diferentes especialidades, entre eles profissionais ranqueados entre os 5 mais proeminentes do mundo em suas áreas de atuação.
"Segundo o Scival, plataforma da Elsevier que permite levantar dados globais sobre o desempenho de artigos científicos, o IDOR ocupa a 5° posição no mundo em Fisiologia Humana (publicações de Medicina Intensiva), à frente de instituições como a Universidade de Oxford e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)”, explica Tovar-Moll, que acaba de ser eleita como membro da Academia Nacional de Medicina, uma das dez mulheres a ocupar essa posição na história.
O IDOR trabalha em colaboração com organizações como Organização Mundial da Saúde (OMS) para estudar dados populacionais e coopera com instituições científicas em mais de 80 países, desenvolvendo pesquisa de ponta que vem sendo publicada nas mais importantes revistas médicas.
Antenado com as profundas transformações digitais pelas quais a humanidade passa, o IDOR também está envolvido em estudos que exploram as potencialidades e limitações de tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial (IA) e machine learning.
O objetivo é avaliar o impacto dessas ferramentas no diagnóstico e tratamento de doenças, considerando sempre a acessibilidade e a ética na implementação dessas novas terapias.
O futuro da saúde
Desde a criação, a instituição trabalha incessantemente para solucionar desafios de saúde do presente e do futuro. O IDOR é responsável pelo maior montante já investido pela iniciativa privada na ciência brasileira, com orçamento que ultrapassa R$ 1 bilhão nos próximos 10 anos.
Um dos destinos desse aporte é o intercâmbio de pesquisadores do IDOR no IGI (Innovative Genomics Institute), na Califórnia, que é liderado pela laureada do Nobel Jennifer Doudna. A parceria é um marco na pesquisa de edição gênica CRISPR-Cas9. Doudna foi pioneira nesta tecnologia, ganhando o Nobel de Química em 2020. Seu trabalho com CRISPR permitiu manipulações genéticas precisas, abrindo portas para terapias revolucionárias em doenças hereditárias.
A aplicação da CRISPR é um processo custoso, mas esse avanço tem potencial para oferecer terapias mais eficazes para doenças, tornando o tratamento acessível e efetivo para todos. Os pesquisadores do IDOR investigam terapias gênicas que democratizam o acesso a essa tecnologia, e a meta é contribuir para criar tratamentos a custos mais acessíveis.
O biólogo Thyago Leal Calvo e o especialista em terapia celular, Bruno Solano são os dois pesquisadores do IDOR no IGI nesse momento. Esse investimento e dedicação à ciência resultam em crescente reconhecimento para os pesquisadores do IDOR, com publicações frequentes nas revistas médicas mais prestigiadas. Só no mês passado, dois trabalhos foram publicados na renomada New England Journal of Medicine.
Avançando no desenvolvimento das pesquisas, e de olho nas próximas gerações de profissionais da saúde, o IDOR investe pesado em educação, com mais de 60 programas de residência médica, doutorado, pós-graduação e cursos de graduação.
Responsabilidade imediata
O IDOR ganhou visibilidade internacional em 2016 ao contribuir na identificação do vírus zika como causador de microcefalia. Publicado na revista "Science", o estudo conferiu à instituição um alto nível de credibilidade na pesquisa científica.
Desde o início da pandemia, o IDOR participou ativamente nas pesquisas de desenvolvimento de quatro vacinas contra o vírus da Covid-19, graças a sua capacidade de incluir pacientes de 14 estados brasileiros e mais de 300 estabelecimentos de saúde.
O IDOR também é ativo na pesquisa oncológica com participação relevante no desenvolvimento de novos protocolos mais curativos. Entre as contribuições mais atuais, estão os dois artigos científicos publicados na prestigiada The New England Journal of Medicine.
Sobre a contribuição da Rede D’Or e IDOR para o Brasil, Fernanda Tovar-Moll finaliza: "O avanço científico não é apenas uma meta, mas um dever moral e científico para transformar vidas e trazer mais oportunidades de cura no tempo atual e para a maior quantidade possível de pessoas, independentemente de perfil demográfico, econômico ou social”.
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