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SAÚDE

4 motivos que fazem a glicose aumentar; veja tabela da glicemia

Saiba quais fatores levam ao aumento da glicose

Cadastrado por

Flávio Oliveira

Publicado em 18/01/2024 às 6:28
Com informações e cuidados corretos, as pessoas que vivem com diabetes podem reduzir muito o risco de complicações
Com informações e cuidados corretos, as pessoas que vivem com diabetes podem reduzir muito o risco de complicações - FREEPIK/BANCO DE IMAGENS

Por muito tempo, a crença de que apenas a alimentação era responsável por elevar os níveis de glicose foi compartilhada. Frases comuns como "Comeu muito doce", "Exagerou na comida" ou "Diabético não pode comer isso" eram constantes.

Assim como essa percepção, muitas pessoas mantêm a ideia de que a glicose só se eleva ao consumir algo doce ou rico em carboidratos. Contudo, essa premissa não reflete a realidade, pois existem outros fatores capazes de influenciar o controle da glicemia.

4 motivos que fazem a glicose aumentar

Medicamentos

Diversos medicamentos têm impacto direto no controle da glicose. Corticosteroides, diuréticos, betabloqueadores, antidepressivos, antipsicóticos e contraceptivos orais são alguns exemplos. Nem todas as pessoas que fazem uso desses medicamentos enfrentarão problemas com o controle da glicemia.

No entanto, para aqueles em tratamento para diabetes, é crucial dialogar com o médico para avaliar a necessidade de ajustes na dose ou a substituição por alternativas medicamentosas.

Sono

Durante o sono, o corpo produz hormônios que impactam na regulação da glicose. Estudos indicam que a qualidade e duração do sono exercem influência significativa no controle da glicemia, principalmente em pacientes com diabetes tipo 2.

Dormir menos de seis horas por noite pode estar associado a um aumento de 1,4% na hemoglobina glicada (HbA1c), indicador relevante do controle glicêmico a longo prazo. Manter uma boa qualidade de sono pode ser uma estratégia crucial para ajudar a controlar a glicemia nesse grupo.

Gripes ou infecções

Doenças e infecções também podem impactar o controle glicêmico, levando a elevações nos níveis de glicose. A falta de atividade física, mesmo para aqueles com diabetes cujo tratamento inclui exercícios, pode exigir ajustes na dosagem de insulina basal, pois a glicose pode aumentar sem a prática regular de exercícios.

Estresse

Quando se está estressado, tudo pode ficar mais complicado, inclusive o controle do diabetes. O corpo libera hormônios, como o cortisol, que podem fazer a glicose aumentar no sangue. De fato, o estresse pode ter um impacto significativo no controle da glicemia em pessoas com diabetes.

Quando uma pessoa se estressa, seu corpo libera hormônios como o cortisol, adrenalina e noradrenalina, que podem aumentar a glicose no sangue. Esse aumento é uma resposta natural do corpo ao estresse, pois os hormônios ajudam a preparar o corpo para lidar com uma situação de ameaça ou perigo. No entanto, em pessoas com diabetes, esse aumento na glicose sanguínea pode ser um problema, especialmente se não for gerenciado adequadamente.

Valor normal da glicemia

A glicose, um carboidrato simples altamente energético, é a principal fonte de energia para os seres vivos. Quando mantida em níveis normais, é fundamental. No entanto, em excesso, pode ser prejudicial.

O exame de glicemia de jejum é comumente utilizado para verificar os níveis de açúcar no sangue. Esse procedimento, realizado em laboratório, mede a glicose na corrente sanguínea, investigando possíveis casos de diabetes e possibilitando o monitoramento da condição.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), os valores de referência para o exame de glicemia de jejum são:

- Normoglicemia: menor que 100 mg/dL (
- Pré-diabetes ou risco aumentado para diabetes mellitus: entre 100 e 126 mg/dL (100 e
- Diabetes estabelecido: maior que 126 mg/dL (126 mg/dL)

Ao identificar alterações indicativas de elevadas taxas de glicose, um alerta deve ser acionado. A hiperglicemia, quando persistente, pode causar danos à saúde a médio e longo prazo.

Em resumo, o diabetes não controlado facilita o desenvolvimento de doenças coronárias, insuficiência renal crônica, complicações nos membros inferiores, problemas visuais, infecções, questões dentárias, disfunções neurológicas e sexuais, entre outras.

Fonte: Saúde IG

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