Notícias sobre segurança pública em Pernambuco, por Raphael Guerra

Segurança

Por Raphael Guerra e equipe
FORÇAS ARMADAS

FORÇAS ARMADAS: comandantes vão punir militares insubordinados nos ATAQUES EM BRASÍLIA

Para o ministro, não houve envolvimento direto das forças nos atos cometidos por extremistas

Cadastrado por

Lucas Moraes

Publicado em 20/01/2023 às 15:40 | Atualizado em 20/01/2023 às 15:40
José Múcio disponibilizou disco no Spotify e YouTube - Antonio Cruz/ Agência Brasil

Estadão Conteúdo

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva buscava recuperar a confiança nas Forças Armadas, com a reunião de trabalho realizada nesta sexta-feira (20), no Palácio do Planalto.

Múcio afirmou que os comandantes concordaram em abrir processos para apurar e punir casos de militares que se insubordinaram, em manifestações nas redes sociais, ou que tiveram envolvimento nos atos extremistas de 8 de janeiro.

Lula afirmou que cobraria providências dos comandantes-gerais, a despeito da patente de quem estivesse sob averiguação.

"Os militares estão cientes e concordam que vamos tomar essas providências. Evidentemente, no calor da emoção a gente precisa ter cuidado para que acusações e penas sejam justas. Tudo será providenciado em seu tempo", afirmou o titular da Defesa.

"Ele (Lula) tem consciência, e as Forças Armadas também, da atenção que deu às Forças Armadas. E quis renovar essa confiança Evidentemente não poderíamos ficar nessa agenda última, temos que pensar para a frente, pacificar esse País e governar", afirmo Múcio, ao sair da audiência.

 

ENVOLVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS

Para o ministro, não houve envolvimento direto das forças nos atos cometidos por extremistas, durante o ataque às sedes dos três poderes. Múcio negou que Lula tenha tratado com os comandantes militares, diante de empresários convidados para o encontro, de punições relacionadas aos atos golpistas de 8 de janeiro.

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"Eu entendo que não houve envolvimento direto das Forças Armadas Agora, se algum elemento individualmente teve participação, ele vai responder como cidadão", disse o ministro.

Múcio afirmou que o presidente precisava de uma conversa para "virar a página" sobre os atos de indisciplina e politização nas Forças Armadas.

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