Notícias sobre segurança pública em Pernambuco, por Raphael Guerra

Segurança

Por Raphael Guerra e equipe
SEGURANÇA PÚBLICA

Agora na oposição, PSB Pernambuco "esquece" que tirou transparência sobre dados da violência

PSB Pernambuco criticou a governadora Raquel Lyra por não divulgar números da violência após o Carnaval 2023

Cadastrado por

Raphael Guerra

Publicado em 24/02/2023 às 11:16 | Atualizado em 24/02/2023 às 11:18
Em 2017, Gestão do PSB Pernambuco deixou de divulgar informações sobre homicídios diariamente - SEVERINO SOARES/JC IMAGEM

Agora na oposição, o PSB Pernambuco usou as redes sociais para criticar a gestão da governadora Raquel Lyra, que decidiu divulgar os números da violência no Carnaval 2023 somente no dia 15 de março.

"Esse é um grave atentado à transparência e ao controle social no que diz respeito aos dados da segurança pública em Pernambuco", alegou o partido, que comandou Pernambuco por 16 anos. 

A memória do PSB Pernambuco parece muito fraca. O partido "esquece" que, durante o governo Paulo Câmara, foi o responsável por deixar de divulgar, diariamente, os nomes e idades das vítimas de homicídios, bem como os locais onde as ocorrências eram registradas. 

Inclusive, foi o mesmo PSB que decidiu, em 2017, que o balanço total de homicídios do mês só deveria ser divulgado no 15º dia do mês seguinte. 

Não só isso: o governo Paulo Câmara, do mesmo PSB, colocou sob sigilo de cinco anos as informações referentes aos crimes ocorridos por bairros. Ou seja, a população pernambucana não tem direito de saber o número de ocorrências policiais no bairro onde mora. 

Só na gestão Paulo Câmara, nove decretos foram criados para colocar sob sigilo informações relacionadas à segurança pública. Algumas, é verdade, necessárias. Outras, como a de crimes registrados por bairros, foram assinadas apenas para diminuir o acesso à informação e esconder as falhas da gestão no combate à violência. 

E é importante também registrar: agora na oposição, a deputada estadual Gleide Ângelo (PSB) se mostra muito empenhada para que as delegacias da Mulher funcionem 24 horas por dia. Uma bandeira necessária, é claro.

Enquanto esteve à frente do Departamento de Polícia da Mulher, no entanto, Gleide não demonstrou interesse no assunto. Ao contrário. Reclamava, nos bastidores, quando os veículos de comunicação cobravam a demanda, dizendo se sentir "perseguida". 

 

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