VIOLÊNCIA

Suspeito de tortura e roubos em Porto de Galinhas é preso; vítima foi queimada com maçarico

Além de ser espancada e queimada, vítima ainda foi ameaçada de morte

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Raphael Guerra

Publicado em 29/01/2024 às 10:55 | Atualizado em 29/01/2024 às 10:59
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A Polícia Civil conseguiu capturar um homem suspeito de crimes de tortura, extorsão e roubo que atuava na praia de Porto de Galinhas, Litoral Sul de Pernambuco. Uma vítima relatou, em depoimento, que foi espancada e queimada com um maçarico. 

A prisão do suspeito, identificado como Ravel José da Silva, ocorreu na última sexta-feira (26), após um homem procurar a Delegacia de Porto de Galinhas para registrar uma queixa. Ele relatou que foi abordado por criminosos numa padaria na comunidade Salinas.

Na ocasião, os suspeitos questionaram se o rapaz seria um informante da polícia ou se pertencia a uma facção rival. Em seguida, ele foi levado a força para uma área sem movimento e sofreu as agressões, além das queimaduras pelo corpo com o uso de maçarico. 

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Homem foi torturado, queimado com maçarico e roubado em Porto de Galinhas - cortesia

No depoimento, a vítima contou que os criminosos ainda tomaram o celular dela, fizeram uma transferência via Pix e danificaram o aparelho. Os agressores ordenaram que a vítima deixasse a localidade e a ameaçaram de morte, caso fosse vista novamente. Chegaram a dizer que a vítima seria levada e enterrada no mangue. 

BUSCAS E PRISÃO

Durante buscas no local onde a vítima foi torturada e roubada, policiais civis encontraram cerca de dez homens armados, que conseguiram fugir. Apenas Ravel José da Silva foi capturado e levado para a delegacia. Ele foi reconhecido pela vítima e acabou autuado em flagrante. 

Já havia, inclusive, um mandado de prisão preventiva em aberto contra ele. 

Ravel teria envolvimento na tortura de um funcionário de uma empresa de serviços de impermeabilização, ocorrida em julho de 2023, em Porto de Galinhas. Na ocasião, a vítima foi abordada por criminosos, agredida e ameaçada de morte. Ainda Ainda teve o apartamento revirado.

A violência teria ocorrido porque o grupo acreditava que o funcionário teria ligação com uma facção rival. 

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