Sarí Corte Real, condenada no caso Miguel, pede R$ 50 mil em processo contra Luana Piovani
Ex-primeira dama de Tamandaré diz que declarações de atriz feriram sua honra e dignidade. Mirtes Renata, mãe de Miguel, manifestou apoio a Piovani

Sarí Corte Real, condenada pela morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, entrou com uma ação judicial contra Luana Piovani, alegando que publicações feitas pela atriz "violaram sua honra e dignidade".
O processo tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) desde novembro de 2024, e Sarí pede uma indenização de R$ 50 mil por danos morais.
A defesa de Sarí argumentou que os vídeos publicados por Luana comentavam decisões judiciais relacionadas à condenação pela morte de Miguel Otávio, que caiu do 9º andar de um prédio no Recife em 2020.
Em um dos vídeos, a atriz questionou a suspensão da ação que obrigava Sarí e o marido, o ex-prefeito de Tamandaré Sérgio Hacker, a indenizarem a família do menino.
Resposta de Luana Piovani
Nas redes sociais, Luana Piovani compartilhou a notícia do processo e escreveu: "O mundo está acabando e ninguém me avisou?".
Em outro momento, a atriz mencionou diretamente Mirtes Renata "Meus admiradores e pessoas de bem, vejam a que ponto chegamos... Mirtes Renata, até hoje, luta por justiça, e cadê?", questionou Luana.
Além disso, Piovani destacou o perfil de Sarí nas redes sociais, ironizando o título de "Dra." que a ex-primeira-dama de Tamandaré utiliza, por estudar medicina.
"Vamos fazer o que nos cabe", disse Luana sobre o processo, afirmando que sua equipe jurídica já foi acionada.
O processo, que tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) desde novembro de 2024, solicita uma indenização de R$ 50 mil por danos morais. A defesa de Sarí argumenta que os vídeos de Luana comentavam decisões judiciais relacionadas à condenação pela morte de Miguel, que caiu do 9º andar de um prédio no Recife em 2020.
Em um dos vídeos, a atriz questionou a suspensão da ação que obrigava Sarí e o marido, o ex-prefeito de Tamandaré Sérgio Hacker, a indenizarem a família do menino.
Na postagem desta segunda, Piovani escreveu: "Nos ajudem a lutar por #justiçapormiguel. Mirtes Renata não aguenta mais dormir com essa dor! Marquem Ministério Público, a governadora Raquel Lyra, artistas, influenciadores éticos, vamos nos unir, Brasil. 'Um filho teu não foge à luta...' Somos todos gratos, Mirtes, eu, o universo."
Mirtes Renata, mãe de Miguel, também se manifestou nas redes sociais, declarando apoio à atriz. Ela criticou Sarí Corte Real e ressaltou a importância de continuar a luta por justiça. "Isso é uma palhaçada. Sarí Mariana Gaspar Corte Real quer se intitular como vítima ao processar Luana. Peço que o desembargador Eudes dos Prazeres dê encaminhamento ao processo do meu filho, que ainda está no TJPE", afirmou Mirtes.
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(Imagem: Reprodução/ Redes Sociais)
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Mãe de Miguel apoia Luana
Mirtes também foi à redes sociais e declarou apoio à atriz Luana Piovani. Ela destacou a importância da luta por justiça e criticou Sarí.
"Isso é uma palhaçada. Sarí Mariana Gaspar Corte Real quer se intitular como vítima ao processar Luana. Peço que o desembargador Eudes dos Prazeres dê encaminhamento ao processo do meu filho que ainda está no TJPE", afirmou Mirtes.
Confira o vídeo:
Relembre o caso Miguel
Miguel Otávio caiu do 9º andar de um prédio na área central do Recife, na tarde de 2 de junho de 2020, enquanto estava sob os cuidados de Sari Corte Real, na época patroa de Mirtes.
No período, a pandemia da Covid-19 estava em um momento crítico e Mirtes precisou continuar com o expediente a pedido dos patrões. Sem creche disponível, ela precisou levar Miguel para o trabalho.
Mirtes estava passeando com o cachorro de Sarí no momento em que Miguel caiu. Sari, que estava no local, foi flagrada por câmeras de segurança apertando o botão do elevador e deixando Miguel sozinho.
O equipamento parou na cobertura do prédio, onde o garoto saiu e, desorientado, caiu de uma altura de mais de 30 metros.
Sari foi condenada a oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz com resultado morte, pena que foi reduzida posteriormente para sete anos. Sarí permanece recorrendo da sentença em liberdade.
Além do processo criminal, Sarí e o marido enfrentam ações trabalhistas e cíveis. Entre elas, destaca-se a acusação de utilizarem dinheiro público para pagar salários de Mirtes e sua mãe, empregadas domésticas da família.
Em 2024, o STJ suspendeu uma ação que condenava o casal a pagar R$ 1 milhão à família de Miguel.
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