RETOMADA

Turismo de Pernambuco dá sinais de recuperação e cresce 7,9% em maio

No Brasil, o avanço do setor no mês de maio deste ano foi um pouco menor, 6,6%

Marcelo Aprígio
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Marcelo Aprígio
Publicado em 10/07/2020 às 14:06 | Atualizado em 12/07/2020 às 11:53
ARNALDO CARVALHO/JC IMAGEM
Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem Data: 12/12/2017 Assunto: TURISMO - Praça da Sé. Ao fundo, Igreja de São Salvador do Mundo, em Olinda, também conhecida como Igreja da Sé. Palavras-chaves: Religião - Pernambuco - Mar - FOTO: ARNALDO CARVALHO/JC IMAGEM

Indo na contramão da queda de -0,5% no volume de serviços em Pernambuco, as atividades turísticas começaram a dar sinais de recuperação em maio ao registrar um crescimento em relação a abril, quando caiu -60,9%. Em Pernambuco, o índice de atividades turísticas ter alta de 7,9%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE nesta sexta (10). No Brasil, o avanço do setor no mês de maio deste ano foi um pouco menor, 6,6%.

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Quando confrontado com o mês de abril de 2019, o turismo de Pernambuco muda de cenário, amargando uma queda mais acentuada que a do Brasil: -70,9%, contra -65,6% no País.

No acumulado do ano, as atividades turísticas no Brasil caíram -29,9% frente a igual período de 2019, pressionado pelos ramos de transporte aéreo, restaurantes, hotéis, rodoviário coletivo de passageiros e serviços de bufê. Segundo a PMS, as atividades turísticas em Pernambuco caíram -31,9% entre janeiro e maio deste ano. No Estado, a queda acumulada em 12 meses é de -13,2%. No Brasil, o resultado também ficou negativo, -10,9%.

Recuperação de fato só em 2023, diz CNC

Apesar do crescimento em maio, projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) apontam perdas acumuladas de R$ 122 bilhões no setor turístico desde março, quando a pandemia teve início. Somente em junho, aentidadeestima que o setortenha perdido cerca de R$ 34,2 bilhões, após deixar de faturar R$ 37,5 bilhões em maio, R$ 36,9 bilhões em abril e R$ 13,4 bilhões em março.

A confederação prevê também que a tendência é de que o faturamento real desse segmento encolha 39% neste ano, com perspectiva de volta ao nível pré-pandemia apenas no terceiro trimestre de 2023. Já um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) feito em junho calcula que o setor pode retomar o nível anterior à pandemia no verão de 2022, mas levaria até o fim de 2025 para recuperar as perdas acumuladas no biênio de 2020 e 2021.

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