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Vietnã: Conheça a 'Aldeia do incenso' que ficou rosa com a aproximação do Ano Novo lunar

O tom de rosa brilhante foi obtido graças ao trabalho de artesãos que colocam milhares de palitos de incenso para serem queimados no Ano Novo lunar

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AFP, Leonardo Vasconcelos

Publicado em 12/01/2022 às 12:47
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Imagine se deparar com uma imensa aldeia rosa formada por incensos. A "aldeia do incenso" no Vietnã ganhou um tom de rosa brilhante graças ao trabalho de artesãos que colocam, bem alinhados, milhares de palitos de incenso destinados a serem queimados no Ano Novo lunar.

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Janeiro é o período mais ocupado do ano para os habitantes de Quang Phu Cau, nos arredores de Hanoi, onde essa atividade remonta a mais de um século, embora neste ano a festa esteja afetada pelas restrições vinculadas à pandemia.

Com a aproximação do feriado do Tet, o Ano Novo vietnamita que começa este ano em 1º de fevereiro, as vendas aumentam à medida que as pessoas chegam aos templos para acender um incenso durante o culto, ou queimar os palitos em casa.

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Ocupados em tingir, secar e esculpir a casca de bambu para fabricar os palitos de incenso, os artesãos reclamam que as vendas não estão boas. Segundo Nguyen Thi Luyen, de 59 anos, "caíram 30% em comparação com o mesmo período do ano passado".

Em 2021, o Vietnã vivenciou seu menor crescimento econômico em 30 anos, de 2,58%, devido às restrições draconianas, incluindo um confinamento rígido de três meses, para lutar contra a propagação da covid-19.

"Normalmente, haveria caminhões transportando nossos produtos para as províncias centrais e fronteiriças. Neste ano, devido à política de prevenção da pandemia, os caminhões não podem transportar mercadorias", explica Nguyen Thi Luyen. Quang Phu Cau é uma das muitas cidades que produzem incenso, com aromas adaptados ao gosto específico de cada região do país.

A maioria das famílias locais participa deste comércio antigo, seja cortando bambu, mergulhando as tiras finas em uma tinta rosa ou embalando as varetas secas em uma pasta aromática. "Realmente esperamos que as coisas voltem à normalidade logo", estima Luyen.


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