Estado com maior número de mortes por conta do novo coronavírus, São Paulo inicia a semana com 4.782 vítimas oficiais da covid-19. Durante a pandemia, o estádio do Pacaembu se tornou hospital da campanha e funciona como um dos pontos de apoio da cidade. Antes, além das partidas de futebol, o local também era ponto de encontro de corredores, que iniciavam seus treinos na área externa do estádio. Apesar do decreto de isolamento, os esportistas continuam praticando atividades físicas no local e desrespeitando profissionais e pacientes da covid-19.
Enfermeiros que prefeririam não se identificar relataram ao site de notícias Uol que se sentem ofendidos com a prática de esportes em frente ao hospital da campanha do Pacaembu. O equipamento comporta 150 leitos e sempre está lotado. Há sobrecarga de funções para dar contar de todos os pacientes. La dentro, as pessoas estão lutando contra a morte. Lá fora, as pessoas estão menosprezando a situação de calamidade pública.
Em outras cidades
Infelizmente o desrespeito não acontece apenas em São Paulo. Em outras cidades do Brasil, há pessoas ignorando a severidade da pandemia e saindo para praticar atividades físicas. No Recife, capital pernambucana onde há o decreto de endurecimento do isolamento até 31 de maio, ainda foi possível observar corredores pelas ruas no final de semana.
Além disso, profissionais de educação física estão treinando em academias e levando seus alunos para orientá-los nos exercícios. A prática está proibida e cabe denúncia à Polícia Militar e ao Conselho Regional de Educação Física (Cref-PE).
No Recife, atividade físicas não são consideradas atividades essenciais no momento. Apenas serviços como supermercados, farmácias, bancos, entre outros, compõem a lista do que é fundamental no período de endurecimento. Há fiscalização na rua para conter a circulação das pessoas.
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