Mais uma vez associada ao bolsonarismo, Juliana Paes coleciona polêmicas sobre política; relembre
Nessa terça-feira (13), a global causou alvoroço nas redes sociais após comentário sobre Cuba
Colecionadora de polêmicas sobre política, a atriz Juliana Paes voltou a ter seu nome associado ao bolsonarismo nessa terça-feira (13) após se pronunciar em uma postagem da economista Renata Barreto sobre a situação de Cuba, que tem registrado diversos protestos populares.
Na postagem de Renata, a economista afirma que Cuba "é refém da ideologia" e diz para os defensores do regime socialista tomarem "vergonha". Nos comentários, Juliana Paes mostrou seu apoio a esse pensamento. "Mas hoje tá um silêncio naquele Twitter... (ou tô delirando?) #cubalibre", escreveu a atriz.
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No Twitter, um internauta disparou: "Juliana Paes não sabe mais o que fazer pra ser ridícula!". Veja:
Juliana Paes não sabe mais o que fazer pra ser ridícula! https://t.co/T4wJR5muK3
— Dan Pimpão ????????? (@PimpaoDan) July 13, 2021
"Em cima do muro"
Desde antes da eleição presidencial de 2018, que elegeu Jair Bolsonaro, Juliana Paes está envolvida em polêmicas e é questionada sobre suas posições políticas. No Twitter, a atriz chegou a publicar que era como a cantora de axé Ivete Sangalo, que também não expõe opinião política.
"Eleições estão aí e muita gente me perguntando sobre a minha posição, me perguntando porque estou tão quietinha, acho que sou time Ivete [Sangalo], também acho muita irresponsabilidade falar sobre assuntos que não tenho total domínio", disse em vídeo publicado na rede social do passarinho. Por fim, Paes escreveu "Meu apoio é a Democracia".
Meu apoio é a Democracia. #DemocraciaSim #FichaLimpa #VotoConsciente pic.twitter.com/2sanZxM9Fo
— Juliana Paes (@julianapaes) September 29, 2018
Em 2019, a omissão da atriz sobre temas relevantes no país levou os internautas a, mais uma vez, questionarem Juliana sobre suas posições políticas. "Chegou aos meus ouvidos que a @julianapaes
é bolsominion. Por favor, que não seja verdade. Mais uma decepção, não", escreveu um usuário do Twitter. Dois dias depois, a artista respondeu ao comentário e desabafou, "vivem querendo me rotular".
No ano passado, dias antes da virada de 2020 para 2021, Juliana se irritou com os comentários que vinha recebendo. Apontada, mais uma vez, como apoiadora do presidente da República, já que não se posicionava sobre os efeitos da pandemia do Brasil e as polêmicas declarações do representante do governo federal, a atriz se irritou e pediu que parassem de "encher seu saco".
"Eu, bolsominion? Ser sensata e desejar que as pessoas parem de brigar não significa ser bolsominion. Parem de encher meu saco e feliz 2021", escreveu.
Já em junho deste ano, após defender a médica Nise Yamaguchi, que participou da CPI da Covid, Juliana Paes publicou um vídeo de desabafo, afirmando que a polarização presente nas redes sociais não é saudável para as decisões importantes a serem tomadas no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus. "Estamos vivendo um dos momentos mais nebulosos. O mundo inteiro está angustiado. Qualquer assunto é politizado. É um maniqueísmo. Eu não sou bolsominion, como adoram acreditar", desabafou.
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O vídeo em que Juliana declarou não apoiar "ideais arrogantes da extrema direita nem delírios comunistas da extrema esquerda" gerou questionamentos pela falta de um posicionamento claro em um momento tão grave da pandemia de covid-19.
Famosos repercutem o vídeo
Na ocasião, outros famosos usaram o Twitter para comentar a declaração da atriz. "Tudo dá errado a partir do momento em q vc acha q o mundo se divide entre liberalismo e comunismo", comentou o youtuber Felipe Neto.
Tudo dá errado a partir do momento em q vc acha q o mundo se divide entre liberalismo e comunismo.
— Felipe Neto (@felipeneto) June 4, 2021
E isso é algo que os neoliberais querem MUITO que você acredite.
O discurso da Juliana Paes é sintoma disso. Eu sei, eu pensava exatamente igual.
É muito fácil acreditar nisso.
Letícia Sabatella apostou numa aproximação mais afetuosa para discordar da amiga, a convidando para uma "conversa fraterna". Já Ícaro Silva foi mais direto e disparou: "é como se você estivesse falando de uma pequena ilha de tesouros para um continente cheio de gente à beira da morte".
Bruno Gagliasso, por sua vez, não citou o nome de Juliana Paes, mas compartilhou uma série de publicações que ironizam o discurso da atriz e criticam quem "fica em cima do muro".
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Agatha Moreira, que em primeiro momento elogiou a posição da colega de trabalho, usou as redes sociais tempo depois para justificar o comentário. Em um texto, Moreira confessou ter se expressado mal.
"Há alguns dias, ao querer fazer um gesto de carinho com uma pessoa que amo, acabei me expressando muito mal em um comentário no Instagram. Quem me conhece e convive comigo sabe que eu tenho verdadeiro horror ao governo Bolsonaro. Tenho nojo da repulsa à vacina, das falas preconceituosas e de todo o atraso que ele representa", afirmou.
"Entendi o ódio de vocês, porque ele é meu também! Então, como eu posso ter dado margem à dúvida, já que eu agradeci por palavras com as quais eu não concordo (quando eu desejava acolher a exposição de uma grande amiga), quero deixar claro: eu nunca apertei 17, eu nunca apoiei esse desgoverno e nunca apoiarei! Viva a democracia. Autoritarismo e negacionismo, jamais. Fora Bolsonaro!", disparou.