Em sua sexta edição, o Índice de Confiança do Empresário do Setor Têxtil e Confecções de Pernambuco (ICET&C) registrou recorde e apresentou o maior resultado da sua pequena série histórica. O número atingiu 64,93 pontos, ficando acima do limite médio de referência, que é de 50 pontos. O resultado anima empresários e governo, numa sinalização de que a economia pernambuca vai voltando a ganhar fôlego.
Disponível no site do NTCPE (www.ntcpe.org.br), a publicação é mensal e tem a proposta de disponibilizar aos associados e ao público em geral informações sobre a conjuntura econômica atual do setor. Na comparação entre junho e maio de 2022, houve um aumento de 11,87 pontos no indicador, ficando acima dos 50 pontos de referência. O ICET&C é um termômetro de como o mercado está se comportando e se o ambiente tem espaço para realzação de investimentos, contratação de pessoal e outros benefícios.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio, acredita que o desempenho do índice se deve, em grande parte, à expectativa futura. “Os empresários esperam que, nos próximos meses, a economia do Estado e a situação das empresas, por exemplo, melhorem ainda mais. Mas essa confiança não surgiu por acaso. O Governo de Pernambuco sempre vai apoiar iniciativas que ajudem no desenvolvimento do Estado. Com a nossa política para o setor, conseguimos reduzir a informalidade, melhorar a qualidade dos produtos e ainda aumentar a inserção no mercado”, afirma.
Já a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Sídia Haint, lembra que o início das festividades juninas aumenta a demanda por bens de consumo semiduráveis, beneficiando diretamente o comércio varejista e atacadista, e gerando também efeitos positivos para indústria. “Há forte dinâmica econômica em razão do calendário de festividades no período de maio a junho. Fundamentando, portanto, a variação expressiva no índice de confiança’, justifica.
De acordo com o presidente do NTCPE, Wamberto Barbosa, a partir da elevação no índice de expectativa, observa-se uma significativa sensibilidade na confiança dos empresários em relação a aspectos regionais, que afetam os setores do comércio e serviços, que, por sua vez, impulsionam a industrial têxtil e confecções. “A expectativa é a de que, com este relatório, possamos colaborar com o desenvolvimento regional e incentivar a participação de empresários, gestores, poder público e sociedade civil organizada”, acredita.
POLO DE CONFECÇÕES EM NÚMEROS
O Polo Têxtil e de Confecções concentra uma das principais atividades econômicas do Agreste pernambucano, com faturamento anual de R$ 5,6 bilhões. Cerca de 26 municípios em Pernambuco se dedicam à produção têxtil e de confeccionados, com mais de 350 milhões de peças fabricadas somente em solo pernambucano. Juntas, as cidades ocupam mais de 350 mil trabalhadores em atividades ligadas à cadeia. No Estado, o polo se concentra num raio de 40 Km.
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