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DIA DAS CRIANÇAS: 2022 pode ser o ano mais caro para comprar presentes desde 2016

O preço médio dos bens e serviços relacionados ao Dia das Crianças deve ser 8,7% superior aos vistos em 2021

Lucas Moraes
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Lucas Moraes
Publicado em 29/09/2022 às 19:21
FILIPE JORDÃO/JC IMAGEM
compras de brinquedos - FOTO: FILIPE JORDÃO/JC IMAGEM
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Estadão Conteúdo

O comércio varejista deve movimentar R$ 8,13 bilhões em volume de vendas para o próximo Dia das Crianças, segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se confirmado, o resultado representará uma retração de 3,1% em relação à mesma data do ano passado.

Em 2021, o comércio movimentou R$ 8,39 bilhões em vendas, um avanço de 12,8% ante 2020, impulsionado pela melhora na circulação de consumidores. Neste ano, embora a circulação de pessoas por estabelecimentos comerciais tenha aumentado ainda mais, o desempenho do varejo deve ser impactado negativamente pelos reajustes nos preços dos produtos mais procurados para a data, prevê a CNC.

O preço médio dos bens e serviços relacionados ao Dia das Crianças deve ser 8,7% superior ao verificado no mesmo período do ano passado, estima a CNC.

"Se confirmada esta previsão, seria o maior porcentual de reajuste desta cesta de itens desde 2016, que foi de 8,8%", calculou o economista Fabio Bentes, responsável pelo estudo da CNC.

Alguns dos destaques neste ano são os aumentos de 20% nos preços dos brinquedos, de 17,6% nos tênis e de 15% nos sapatos infantis Também houve alta de dois dígitos na roupa infantil (14,6%) e nos chocolates (10,9%). Dos onze itens avaliados, apenas os videogames estão mais baratos do que no ano passado, com redução de 1,3%.

O segmento de vestuário e calçados deve concentrar 29% do volume de vendas neste ano, somando R$ 2,44 bilhões, seguido pelo ramo de eletroeletrônicos e brinquedos (com uma fatia de 27%, ou R$ 2,2 bilhões). O segmento de farmácias, perfumaria e cosméticos deve abocanhar R$ 1,45 bilhão, enquanto móveis e eletrodomésticos concentrariam R$ 1,22 bilhão.

Apenas quatro estados devem responder por quase 60% das vendas: São Paulo (R$ 2,6 bilhões), Minas Gerais (R$ 826,5 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 741,1 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 702,7 milhões).

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