Inflação no Grande Recife inicia o ano com alta de 0,63%
Já no acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2023 a janeiro de 2024), a Região Metropolitana do Recife teve a terceira inflação mais baixa do País
O Grande Recife abriu o ano com inflação de 0,63%, empatada com Rio Branco (AC) e a oitava mais alta entre as 16 localidades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este também foi o maior percentual alcançado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desde fevereiro de 2023. Já no Brasil, o aumento foi menos acentuado, de 0,42%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8).
Já no acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2023 a janeiro de 2024), a Região Metropolitana do Recife teve a terceira inflação mais baixa do País, ao registrar índice de 3,79%, abaixo da média brasileira (4,51%).
GRUPOS E ALTAS
Na RMR, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA no mês passado, apenas um, o de vestuário, apresentou deflação (-0,29%), em janeiro de 2024 na comparação com o mês anterior. Por outro lado, a maior alta ocorreu no setor de alimentação e bebidas (0,87%), seguido de perto por saúde e cuidados pessoais (0,84%). Transportes (0,79%), despesas pessoais (0,68%), habitação (0,53%), comunicação (0,47%), educação (0,27%) e artigos de residência (0,04%) são os demais setores em alta.
O produto ou serviço que teve aumento mais expressivo no IPCA da Região Metropolitana do Recife em janeiro de 2024 foi a cenoura, cuja alta foi de 33,62%. Em segundo lugar, está a batata-inglesa (27,93%). O feijão-carioca, o abacaxi e o arroz completam a lista dos cinco produtos com maiores reajustes no período. Já as
passagens aéreas (-11,81%), a maçã (-10,34%), o transporte por aplicativo (-6,77%), o doce de frutas em pasta (-6,04%) e a bicicleta (-4,64%) apresentaram as maiores quedas de preço.
INFLAÇÃO NO BRASIL
A inflação oficial no mês de janeiro ficou em 0,42% em todo o País, puxada principalmente pela alta no preço dos alimentos. Esse patamar fica abaixo do 0,56% apurado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês anterior, dezembro.
Em 12 meses, o índice soma 4,51%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em janeiro, o grupo alimentação e bebidas, que tem maior peso na cesta de consumo das famílias (21,12%), subiu 1,38%. Isso significa um peso de 0,29 ponto percentual (p.p.) no IPCA do mês. É a maior alta de alimentação e bebidas para o mês desde 2016, quando o grupo alcançou elevação de 2,28%.