BACIA POTIGUAR

Petrobras informa descoberta de petróleo em águas da Bacia Potiguar, na Margem Equatorial

Esta é a segunda descoberta na Bacia Potiguar em 2024

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Estadão Conteúdo

Publicado em 09/04/2024 às 20:06
As descobertas ainda necessitam de avaliações complementares
As descobertas ainda necessitam de avaliações complementares - DIVULGAÇÃO/PETROBRAS

A Petrobras comunicou há pouco que descobriu uma acumulação de petróleo em águas ultra profundas da Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá, da Concessão POT-M-762_R15.

O poço está situado próximo à fronteira entre Ceará e Rio Grande do Norte, a cerca de 190 quilômetros de Fortaleza e 250 quilômetros de Natal, a 2.196 metros de profundidade, na Margem Equatorial brasileira.

Segundo comunicado da companhia, esta é a segunda descoberta na Bacia Potiguar em 2024 e foi precedida pela comprovação da presença de hidrocarboneto no Poço Pitu Oeste, localizado na Concessão BM-POT-17, a cerca de 24 quilômetros de Anhangá. A Petrobras é a operadora de ambas as concessões com 100% de participação. As descobertas ainda necessitam de avaliações complementares.

"As atividades exploratórias na Margem Equatorial representam mais um passo no compromisso da Petrobras em buscar a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias que assegurem o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética", diz o comunicado.

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A estatal acrescenta que a constatação de reservatórios turbidíticos de idade Albiana portador de petróleo é inédita na Bacia Potiguar.

A companhia pretende investir US$ 7,5 bilhões em exploração até 2028, sendo US$ 3,1 bilhões na Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. Está prevista a perfuração de 50 novos poços exploratórios no período, sendo 16 na região da Margem Equatorial.

"Caso o Brasil mantenha a demanda de petróleo nos patamares atuais e não sejam incorporadas novas reservas, o País poderá se tornar um importador de petróleo, daí a importância da diversificação energética, garantindo tanto a oferta de petróleo, como também investimentos em novas energias de baixo carbono", conclui o documento.

 

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