Em Pernambuco, a parcela da população ocupada manteve-se estável no primeiro trimestre do ano, com destaque para os trabalhadores por conta própria com CNPJ, que apresentou alta de 29% na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2023. Com resultado ainda mais significativo na comparação com o 1º trimestre de 2023, quando apresentou crescimento de 31,7%. Atrelado a isso, o Estado também teve uma redução no número de pessoas que estavam fora da força de trabalho, enquanto que a quantidade de pessoas ocupadas sem carteira assinada também avançou.
No 1° trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, sub-ocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 27,3%. Já o percentual de desalentados (aquelas pessoas que estavam fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: acreditar que não conseguiria trabalho, não ter experiência, ser muito jovem ou idosa para trabalhar, ou acreditar que não havia trabalho na sua localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga) foi de 5,4% no primeiro trimestre de 2024, o que equivale a 244.000 pessoas.
“Perceber que o mercado de trabalho em Pernambuco se tornou atrativo para mais 17 mil cidadãos e cidadãs nos mostra que estamos no caminho certo. Nossa perspectiva é de que esse interesse cresça, ainda mais, a partir deste ano, com as ações estruturadoras do governo. Nosso objetivo é proporcionar, cada vez mais, condições para que essas pessoas se preparem profissionalmente e possam conquistar a tão sonhada vaga e emprego”, afirmou a Secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco, Amanda Aires.
O total de empregados com carteira assinada no setor privado foi estimado em 1.099.000 pessoas e não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação trimestre anterior.
Já o número de empregados sem carteira assinada foi estimado em 621 mil pessoas, um aumento de 72 mil pessoas, (13,1% em relação ao mesmo período do ano anterior). Na comparação com o trimestre anterior não houve variação estatisticamente significativa.
Frente ao trimestre anterior, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi estimado em R$ 2.074,00, mantendo-se estatisticamente estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior. Ficando abaixo da média nordestina de R$ 2.104,00.
A INFORMALIDADE EM PERNAMBUCO
A taxa de informalidade no país no 4° trimestre de 2023 ficou em 39,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,8%), Pará (57,4%) e Amazonas (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%).
A taxa de informalidade das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência para Pernambuco foi de 50,2% o que representa 1.863.000 pessoas.
A população desocupada em Pernambuco foi estimada em 526 mil pessoas, variou em -76 mil pessoas, (-12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior). Todavia, não houve variação estatisticamente significativa em relação ao trimestre anterior.
A taxa de desocupação no estado acumula uma queda de 1,7% no último ano, saindo de 14,1%, no primeiro trimestre de 2023, para 12,4% no primeiro trimestre de 2024.