INDÚSTRIA

Novo presidente da Fiepe assume com desafios de apostar no digital, em ESG e na interiorização da indústria

Empresário da construção civil, Bruno Veloso assume presidência da FIEPE nesta segunda (17) sucedendo Ricardo Essinger, que ficou 8 anos no cargo

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Adriana Guarda

Publicado em 13/06/2024 às 20:05 | Atualizado em 17/06/2024 às 21:18
Bruno Veloso toma posse como presidente da Fiepe para o quadriênio 2024-2028 - Divulgação

O empresário da construção civil Bruno Veloso toma posse como presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), na próxima segunda-feira (17), em cerimônia no Armazém Blu’nelle, em Santo Amaro. Junto com a nova diretoria, vai comandar o setor no quadriênio 2024-2028.  

O novo presidente será alçado a líder empresarial de um setor que representa 20,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco, gera 312 mil empregos de carteira assinada e tem um parque industrial com mais de 18 mil empresas.

Diversificado, esse parque tem de fabricante de bombons a refinaria de petróleo; de fábrica de biscoitos a montadora de veículos. Na lista de principais segmentos da indústria pernambucana estão alimentos e bebidas; construção civil; automobilístico; têxtil; confecções; metalurgia e gesso (minerais não-metálicos). 

POTÊNCIA Moderna, a fábrica da Jeep produz apenas dois modelos SUV, ambos presentes no top 10 de vendas - SÉRGIO BERNARDO/JC IMAGEM

Empresário do ramo de fabricação de pré-moldados de cimento e integrante do Sistema Fiepe há 15 anos, Bruno Veloso vai suceder Ricardo Essinger, que ficou oito anos na presidência da Fiepe e à frente do Sistema. O novo presidente vai administrar um orçamento de R$ 482 milhões para manter as atividades da Fiepe, Sesi, Senai e IEL.

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) promove o desenvolvimento local, contribuindo para o aperfeiçoamento empresarial e das condições socioeconômicas - Divulgação/Renata Victor

PRIORIDADES PARA 2024-2028

Durante seus quatro anos no comando da Fiepe, o presidente eleito vai reforçar uma trajetória que vinha sendo perseguida pelo Sistema. Os três pilares da gestão serão transformação digital, ESG e interiorização das ações e projetos do Sistema FIEPE, por meio da Fiepe, Sesi, Senai e IEL.

“Como legítimos representantes das indústrias de todos os portes e segmentos, estamos empenhados em difundir a cultura de inovação e ter foco nas entregas”, destacou, frisando o compromisso de dar continuidade aos projetos iniciados na gestão de Ricardo Essinger.

De acordo com Veloso, o incentivo às práticas de ESG terá atenção especial em sua gestão, cujo foco será auxiliar as indústrias que buscam reduzir sua pegada de carbono e implementar práticas para minimizar seu impacto no meio ambiente.

MAIS PRESENÇA NO INTERIOR

Outro ponto defendido por Veloso será a interiorização das iniciativas do Sistema Fiepe, que contempla ainda a instalação de uma unidade em Serra Talhada, no Serão do Pajeú, atuando com uma unidade integrada do Sesi, Senai, Fiepe e IEL.

Hoje, além da unidade no Recife, a Fiepe tem filiais em Caruaru (Agreste), Petrolina e Araripina (Sertão). Alé disso, o Sistema Fiepe mantém 12 escolas do Sesi no Estado e 10 escolas do Senai, além dos institutos, das unidades móveis e da Clínica Sesi Saúde.

NOVA DIRETORIA

Além de Bruno Veloso, compõem a chapa os empresários Massimo Cadorin como 1º vice-presidente; José Antônio de Lucas Simón como 2º vice-presidente; e Renato Cunha como 3º vice-presidente.

Nascido no Recife em 1959, Bruno Veloso é formado em engenharia civil pela Universidade Católica. Sócio-fundador de uma indústria de concreto chamada Goiana Pré-moldados, ele fundou a empresa em 1998 depois de ter passado por grandes empresas do ramo da construção civil.

Casado, pai e avô, Veloso chegou à Fiepe depois de ter se associado ao Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento de Pernambuco (Sinprocim-PE), antigo Sindocal, há 15 anos, tendo presidido a entidade por dois mandatos. Sua trajetória na Fiepe tem passagem pelas diretorias administrativa e financeira durante os mandatos de Jorge Côrte Real e Ricardo Essinger. Ele também foi conselheiro do Sesi-PE.

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