O Chelsea comunicou neste sábado que, apesar dos prejuízos financeiros em razão da paralisação das competições provocada pela pandemia do novo coronavírus, não vai reduzir os salários dos jogadores e da comissão técnica.
Como contrapartida à decisão de não cortar parte dos salários, depois de várias conversas com o elenco, o Chelsea pediu aos atletas para continuar "apoiando outras causas de caridade" além da "Players Together" (Jogadores Juntos), projeto criado para destinar doações ao Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS, na sigla em inglês).
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"No momento, a primeira equipe masculina não estará contribuindo financeiramente para o clube e, em vez disso, a diretoria orientou a equipe a concentrar seus esforços em apoiar outras causas de caridade", diz um trecho da nota divulgada no site oficial do Chelsea.
Segundo a imprensa britânica, o Chelsea estava negociando com os jogadores o corte de 10% dos vencimentos em razão da crise da covid-19. No entanto, o clube londrino optou por outro caminho, a contrário do seu rival Arsenal, que anunciou que o elenco e o técnico Mikel Arteta aceitaram que seus salários fossem reduzidos em 12,5%. Outros times da primeira divisão inglesa, como Southampton e West Ham, também decidiram cortar parte dos ganhos dos atletas.
O Chelsea também informou que não vai usar o programa de retenção de empregos do governo britânico e garantiu que os funcionários continuarão a receber seus salários integralmente.
"Não tiraremos proveito do atual esquema de retenção de empregos de coronavírus do governo, que é executado até 30 de junho", afirma o clube. "Não estamos planejando licenças gerais para nossa equipe que continua recebendo 100% do seus salários atuais".
O clube também disse que vai dar créditos para os torcedores que compraram ingressos para as partidas do time no Campeonato Inglês que forem disputadas sem público em seu estádio, o Stamford Bridge, e garantiu que vai reembolsar os mais de 3 mil fãs que fizeram acordos de viagem não reembolsáveis para irem à Alemanha assistir ao confronto contra o Bayern de Munique, inicialmente marcado para 18 de março, pelo jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões.
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