TÓQUIO 2020

Rebeca Andrade dá um "baile" e conquista a prata na ginástica artística

Rebeca Andrade voltou a brilhar na ginástica artística e trouxe mais uma medalha de prata para o Brasil nos Jogos de Tóquio 2020

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Túlio Feitosa, Túlio Feitosa

Publicado em 29/07/2021 às 10:04 | Atualizado em 29/07/2021 às 22:15
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Com grandes expectativas na ginastica artística feminina, Rebeca Andrade brilhou mais uma vez na final individual geral e conquistou a medalha de prata para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Foi a primeira medalha brasileira na modalidade nesta Olimpíada. A ginasta também se tornou a primeira brasileira da história, na categoria feminina, a ser medalhista olímpica.

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Rebeca começou tendo a maior nota no salto sobre a mesa (15.300), assumindo logo a liderança. Suas adversárias foram encostando nos aparelhos seguinte. Nas barras assimétricas, a ginasta brasileira fez 14.666 e ainda marcou 13.566 na trave. Após recurso, Rebeca garantiu mais 0.100 pontos dos juízes na trave, chegando a 13.666 e ficando na segunda colocação parcial, a 0.101 da liderança.

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No solo, a ginasta teve alguns erros no solo, mas ainda sim fez uma bela apresentação ao som de Baile de Favela, música do funkeiro paulista MC João. Precisando de 13.802 para a medalha de ouro, Rebeca pontuou 13.666 se assegurou na segunda colocação, para faturar a medalha de prata. A estadunidense Sunisa Lee ficou com a medalha de ouro e a russa Angelina Melnikova completou o pódio com o bronze.

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Rebeca ainda pode faturar outras medalhas na ginástica. No próximo domingo (1º), a ginasta irá disputar a final do salto, enquanto que na segunda-feira (2), ela irá estar na final do solo.

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Rebeca Andrade foi prata no individual geral da ginástica artística na Olimíada de Tóquio 2020 - AFP
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Rebeca Andrade foi prata no individual geral da ginástica artística na Olimíada de Tóquio 2020 - AFP
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Rebeca Andrade foi prata no individual geral da ginástica artística na Olimíada de Tóquio 2020 - AFP
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Rebeca Andrade foi prata no individual geral da ginástica artística na Olimíada de Tóquio 2020 - AFP
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Rebeca Andrade foi prata no individual geral da ginástica artística na Olimíada de Tóquio 2020 - AFP
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Rebeca Andrade foi prata no individual geral da ginástica artística em Tóquio 2020 - LIONEL BONAVENTURE / AFP
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Rebeca Andrade na final individual de ginástica artística de Tóquio 2020 - LOIC VENANCE / AFP
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Rebeca Andrade foi prata no individual geral da ginástica artística na Olimíada de Tóquio 2020 - MARTIN BUREAU / AFP

TALENTO

A ginasta de Guarulhos é apontada como um dos maiores talentos da atual geração da ginástica brasileira. Não por acaso, ela ainda participará em Tóquio das finais no salto e solo, a partir de 1º de agosto, confirmando o seu enorme poder de superação durante o último ciclo olímpico.

A ginasta já passou por três cirurgias de joelho, a última delas em 2019, que acabaram prejudicando sua participação em competições no exterior.

O adiantamento da Olimpíada em um ano por causa da pandemia, porém, permitiu que ela pudesse se recuperar totalmente para participar das seletivas. Dificuldades na vida não assustam Rebeca, filha de dona Rosa e com mais seis irmãos. E que pode nos presentear com ainda mais emoção em Tóquio. 

O COMEÇO

Rebeca começou na ginástica artística em Guarulhos, São Paulo. Sua tia estava trabalhando no Ginásio Bonifácio Cardoso e descobriu que haveria um teste. A mãe da garota permitiu que ela fizesse o teste e foi aprovada logo quando tinha 4 anos. Por ser forte e veloz, logo mostrou que tinha aptidão para aquilo.

Ela treinou por cinco anos lá, entre 2005 e 2010. Mas passou por muitas dificuldades. De família humilde, muitas vezes não tinha como ir até o local para treinar. A mãe trabalhava como empregada doméstica para cuidar dos filhos. Mas desde o início ela recebeu bastante ajuda, tanto dos treinadores quanto dos familiares.

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