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SANTA CRUZ: Volante Gilberto revela sabotagem sofrida no clube e realidade de atrasos salariais: 'Passei por coisas que nunca havia passado'; veja fala na íntegra

O volante Gilberto, parte do elenco tricolor, cedeu entrevista ao repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal

Gabriel Neukranz
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Gabriel Neukranz
Publicado em 14/09/2022 às 12:08 | Atualizado em 14/09/2022 às 13:14
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Gilberto foi volante do Santa Cruz em 2022 - FOTO: Charles Johnson/JC Imagem
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Nesta quarta-feira (14), completa-se um mês desde a derrota do Santa Cruz para o Tocantinópolis, que eliminou a Cobra Coral nas quartas de final da Série D.

O volante Gilberto, parte do elenco tricolor, cedeu entrevista ao repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal, e abriu o jogo quanto aos bastidores corais em 2022. Segundo ele, o mesmo passou a ser vítima de sabotagens dentro do clube após se pronunciar expondo detalhes internos do Santa

"Depois daquilo ali, sem sombra de dúvidas, tentaram me derrubar de todas as formas. Eu passei por coisas ali em que eu falei: 'Meu Deus, não é possível que isso está acontecendo'. Houve um episódio envolvendo uma postagem me expondo no Twitter, depois da nossa classificação, realizada por uma pessoa de dentro do clube, que anda no vestiário e estava no nosso dia a dia".

Esse foi um dos episódios vividos por Gilberto, que foi um dos jogadores mais participativos na campanha do Santa Cruz na Série D 2022

"Eu passei por coisas que nunca havia passado em lugar nenhum no futebol, dentro dos clubes onde passei. Mesmo em clubes medianos, grandes, pequenos, nunca passei. Pela maneira como fui deixado de lado, né? Até porque eu fiz boas partidas, fui super regular no Santa Cruz. E a maneira que eles tentaram me tirar, achei meio que uma covardia. Até porque eu estava no Santa Cruz para ajudar", disse.

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Atrasos salariais

Gilberto também explicou como funcionava quanto aos salários atrasados do elenco do Santa Cruz. Segundo o volante, os valores eram pagos apenas em partes, e quando atingiam mais de dois meses de atraso.

"Com todo respeito à instituição, não me refiro ao escudo do Santa Cruz, e sim a quem o estava dirigindo. A gente tinha dois meses de salários atrasados e, quando íamos para o terceiro, pagavam a metade de um, ou o terço de um. E eu tinha tudo para não dar continuidade. Eu e muitos", revelou. 

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