AFP
A França de Kylian Mbappé defenderá seu título na final da Copa do Mundo contra a Argentina de Lionel Messi no próximo domingo (18). O time do técnico Didier Deschamps pode entrar para a história do Mundial: apenas duas seleções conseguiram ate agora dois títulos consecutivos, o Brasil de Pelé (1958 e 1962) e a Itália na era fascista (1934 e 1938).
"É incrível jogar duas finais de Copa seguidas, fizemos um ótimo trabalho", comemorou em entrevista ao canal TF1 Theo Hernández, autor do primeiro gol dos 'Blues' contra os 'Leões do Atlas'.
"Há uma emoção, um orgulho. Obviamente hoje foi um degrau importante. Mas ainda falta o último", disse por sua vez Deschamps.
Na avenida Champs-Élysées de Paris, em Bordeaux, Lyon e em Marselha, a classificação da França para a final do Mundial do Catar foi comemorada por milhares de torcedores.
"Estamos na final, estamos na final", cantavam centenas de torcedores que se encontraram espontaneamente, apesar do frio, na famosa avenida parisiense, enquanto os carros buzinavam.
Em Bordeaux, a Praça da Vitória foi tomada pelas comemorações depois do apito final.
Das 64 partidas desta polêmica Copa do Mundo, realizada em meio a críticas a respeito dos direitos humanos no Catar, restam apenas duas.
Primeiro acontece a disputa pelo terceiro lugar, no sábado, entre Croácia e Marrocos, uma repetição do confronto pela fase de grupos (0 a 0 em 23 de novembro).
Mas o grande jogo será no domingo, com o duelo entre duas equipes que se mostravam favoritas por natureza, que coloca frente a frente duas estrelas que brilham no Paris Saint-Germain.
De um lado, Lionel Messi, sete vezes Bola de Ouro, com quem grande parte do planeta sonha levantando a taça mais importante do futebol.
Do outro, Kylian Mbappé, que confirma seu status de fenômeno, com os seus cinco gols no torneio (nove ao todo, com os quatro marcados em 2018), e pode se tornar o primeiro jogador bicampeão mundial antes dos 24 anos desde ninguém menos que o Rei Pelé.