"Se ele vai para Justiça ou não, o problema é dele", diz presidente do Náutico sobre situação de Dal Pozzo

Presidente do Náutico, Edno Melo, explicou situação do clube com o técnico Gilmar Dal Pozzo
Gabriela Máxima
Publicado em 17/08/2020 às 11:26
Edno Melo desabafou sobre as críticas que vem recebendo dos torcedores do Náutico nas redes sociais Foto: DIEGO NIGRO/ACERVO JC IMAGEM


O presidente do Náutico, Edno Melo, explicou a situação do clube com o treinador Gilmar Dal Pozzo, que foi retirado do comando do time profissional para liderar o sub-23 alvirrubro após divergência na rescisão contratual. O mandatário alegou em entrevista ao programa Bate Rebate, da Rádio Jornal, que o assunto com Dal Pozzo já foi "superado" e se o caso for parar na Justiça o problema é do treinador. 

Depois do empate por 1x1 com o CRB, nos Aflitos, a direção alvirrubra decidiu trocar o comando da equipe. Gilmar Dal Pozzo foi comunicado da decisão e, posteriormente, Gilson Kleina foi anunciado como novo treinador da equipe.

"Esse assunto já é superado pelo clube, mas só para deixar de maneira bem clara e objetiva: Gilmar tem contrato até dezembro e na quarta-feira foi feito contato com ele para que fosse feito a troca do comando do time profissional de maneira amigável, com uma rescisão amigável. Caso ele não quisesse, não teria problema, a gente iria mantê-lo na folha e manter o contrato dele. Gilmar tem uma certa dificuldade de terminar as relações. E a gente entendeu que naquele momento no futebol profissional a gente teria que ter uma troca de comando", esclareceu Edno Melo, em entrevista à Rádio Jornal.

O mandatário explicou ainda que o contrato com o treinador tem uma clausura que permite a troca de comando das equipes do clube. "A gente apresentou o contrato porque existe uma clausura bem nítida, que foi avaliada pela advogada dele, muito experiente por sinal, que vive no futebol. Que o treinador teria que treinar as equipes indicadas pelo clube. Mesmo assim a gente tem carinho e respeito por toda a história, as conquistas. Foi feito uma proposta para que ele saísse de forma amigável. A gente não queria esse constrangimento, mas da mesma maneira quando o clube está errado e seja funcionário atleta, técnico ou comissão técnica sai de uma maneira muito ríspida e coloca na Justiça e ganha 2, 3 ou 5 milhões, o Náutico também tem seu direito, tem os valores de Gilmar completamente pagos de FGTS, de INSS, o salário dele está em dia, premiação, bicho... O Náutico não deve absolutamente nada e quer cumprir contrato até o final do ano. A posição do Náutico é essa", garantiu. 

Questão na Justiça 

Edno Melo ainda destacou o desejo do clube de contar com Dal Pozzo na condução dos trabalhos nas categorias de base. O Náutico quer o cumprimento do contrato nesse sentido. "A opção a ele foi dada. Se ele vai para a Justiça ou não, o problema é dele. O que eu posso dizer é que o Náutico quer o cumprimento do contrato. O Náutico está dentro da Lei. O Náutico está completamente coberto. O direito do Náutico não é bom, é excelente. Por conta da maneira como foi conduzida, a gente não se manifestou em momento algum porque a gente tinha a esperança que tudo acontecesse de maneira tranquila. Pela forma como a história do Náutico. Essa gestão ela já provou que trata as situações de forma responsável", observou.

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