O Náutico conseguiu na Justiça a transferência do processo do treinador Gilmar Dal Pozzo de Florianópolis para o Recife. O juiz da 2ª Vara do Trabalho de Santa Catarina, Elton Antônio de Salles Filho, cassou a liminar movida pelo técnico e reconheceu que o processo deve ser tramitado na 13ª Vara do Trabalho do Recife. Gilmar Dal Pozzo não voltará para o clube, mas o presidente executivo Edno Melo disse que ele pode ser demitido por justa causa por conta da briga na Justiça.
"Conseguimos uma decisão importantíssima no sentido que o juiz da Vara de Florianópolis que outrora tinha concedido liminar a favor de Gilmar Dal Pozzo, depois que o Náutico se pronunciou no processo, ele entendeu e reconheceu a verdade dos fatos e cassou a própria liminar e determinou que o processo movido por Gilmar Dal Pozzo deveria tramitar na 13ª Vara do Recife. Porque enquanto a doutora estava dando entrevista na rádio, postando em rede social, entrevista à Jornal, que tinha concedido a liminar e tinha ganho, nós estávamos trabalhando em silêncio, mostrando que ela estava usando de subterfúgios para levar o Juiz ao erro. E foi isso que nós fizemos. Enquanto ela estava dando entrevista, nós estávamos ajuizando uma ação de consignação e pagamento e depositando as verbas rescisórias aqui no Recife, as verbas decorrentes do abandono de emprego", esclareceu o vice-presidente jurídico do Náutico, Bruno Becker em entrevista exclusiva ao repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal.
Entenda o caso
No último 12 de agosto, o Náutico comunicou que Gilmar Dal Pozzo não seria mais treinador do futebol profissional. Posteriormente, a diretoria publicou comunicado oficial anunciando quer do técnico comandaria a equipe sub-23 do Timbu. Do outro lado, Dal Pozzo entrou na Justiça para conseguir a rescisão do contrato com clube alvirrubro alegando que ele havia sido dispensado em reunião interna. Ele conseguiu decisão na Justiça por meio de liminar na 2ª Vara de Florianópolis.
Bruno Becker explicou ainda como o Náutico conseguiu a transferência da ação para o Recife. "Foi simples. Foi só mostrar ao juiz de Florianópolis que a ação deveria correr aqui porque aqui tinha uma ação anterior onde se alegava o abandono de emprego, onde está inclusive depositado as verbas rescisórias. Foi uma vitória importante do ponte de vista processual , foi uma vitória importantíssima do ponto de vista que o Náutico não vai se render a nenhum subterfúgio seja de funcionário, atleta, treinador e muito menos de advogado. A gente está atendo. O clube está atento e vai brigar pelo seu direito. O clube não se deslumbra, a equipe jurídica não se deslumbra com mídia, com entrevista, a gente trabalha", concluiu o vice-presidente jurídico.
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