Mau desempenho

Náutico: Técnico cobra luta para quebrar jejum de dois meses sem vencer em casa

Timbu não vence nos Aflitos desde o dia 12 de setembro, quando bateu o Botafogo-SP por 3x1 pela Série B

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 24/11/2020 às 8:03
CAIO FALCÃO/NÁUTICO
BRONCA Hélio revelou sua insatisfação com episódio envolvendo torcedor - FOTO: CAIO FALCÃO/NÁUTICO

Sem vencer em casa há mais de dois meses, o Náutico precisa quebrar essa sequência negativa o quanto antes. Na Série B, o recorte é de cinco partidas neste período, com três empates e duas derrotas. O último triunfo aconteceu contra o Botafogo-SP, por 3x1, no dia 12 de setembro. Além disso, o ano jogando nos Aflitos não é bom, tendo um aproveitamento de apenas 42,8% no seu caldeirão. Coisa que já acontecia ainda com público no estádio em 2020, antes da pausa causada pela pandemia do novo coronavírus. Sem o torcedor, na visão do técnico Hélio dos Anjos, a situação se complica ainda mais por causa da força que o time recebe das arquibancadas.

"Isso demonstra a força que a torcida do Náutico tem. Como está sendo difícil jogar sem a torcida. Como está sendo difícil jogar em um campo onde você tem que concentrar, guerrear e se determinar mais. É uma dificuldade muito grande sem o torcedor. Isso está em todas as competições do futebol brasileiro. O número de resultados positivos dentro de casa baixou muito devido a isso, a essas situações”, avaliou o comandante.

O contexto do Náutico nos últimos meses contribuiu para que o time entrasse nessa espiral negativa. Além do mau momento de alguns jogadores, lesões, casos de covid-19, suspensões, têm feito o time mudar bastante, o que compromete uma continuidade. Também há o peso do desgaste de viagens, já que pouco jogou em casa nos últimos dois meses. Para Hélio dos Anjos, não há outra alternativa a não ser se doar ainda mais para consertar o problema. Isso porque nos próximos cinco jogos, o Timbu encara quatro adversários diretos na luta contra o rebaixamento, e três deles nos Aflitos. Ou seja, é a hora para engatar uma sequência que, mesmo sem os torcedores, são por eles o grupo deve lutar.

“Agora, nós precisamos guerrear mais, fazer mais, envolver mais psicologicamente o jogo. Mentalizar que a dificuldade por não ter o torcedor é de todos, e nós temos que sobrepor essa dificuldade. Então, isso não é nem questão técnica e nem questão tática, é uma questão do desenvolvimento emocional da situação que se encontra o futebol do mundo todo, por não ter o torcedor presente", encerrou o treinador.

O Náutico já tem um compromisso dentro de casa na quarta-feira (25), diante do Vitória, às 19h. Cinco pontos atrás do Rubro-negro baiano, primeiro time fora da zona de rebaixamento, o Timbu tenta engatar finalmente uma reação para não cair para a Série C. Outro jogo que chama a atenção do Alvirrubro na rodada é o do Cruzeiro, 15º com 25 pontos, que encara a Chapecoense fora de casa. Um tropeço da Raposa, também serve bastante ao Náutico nessa briga.

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