O treinador do Náutico, Hélio dos Anjos, desabafou na entrevista coletiva após a derrota por 1x0 diante do Juventude, em Caxias do Sul, na noite deste sábado. O comandante alvirrubro criticou a arbitragem, apontando insegurança e erros em uma penalidade não marcada e um gol mal anulado. Hélio disse que o sentimento é de impotência, mas destacou que o Náutico já mostra evolução para voltar a vencer na Série B.
"Sentimento de impotência. Uma arbitragem insegura. Uma arbitragem tecnicamente frágil onde teve todo envolvimento com a nossa derrota. Porque o momento psicológico não se resume a um gol mal anulado, num outro momento tivemos uma penalidade não marcada e nós não tivemos jogo depois do gol. O Juventude não quis jogar. Eu acho que o sentimento é de impotência, com a arbitragem muito insegura com um jogo que foi muito importante para nós e para o Juventude", analisou.
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Hélio dos Anjos falou também que as dificuldades acabam prejudicando o fator psicológico do elenco e como isso pode influenciar em uma partida. "Eu estou muito sentido porque nós trabalhamos e muito bem para conseguir uma vitória. E a gente sabe que o mais importante agora é o emocional. É você não deixar que a carga de cobrança te envolva. Eu vejo nosso time já encaixado no sentido daquilo que precisamos fazer e eu acredito nessa sequência que vamos fazer de grandes jogos. E que teremos grandes adversários. Estou convicto que nós melhoramos e muito. E precisamos naturalmente melhorar mais porque precisamos urgentemente do resultado", falou.
Por fim, o treinador mencionou a postura do Juventude especialmente no segundo tempo. E ressaltou o empenho do Náutico em construir as jogadas e apresentar 15 finalizações contra 5 do rival. Questionado sobre a instabilidade após o gol no início do segundo tempo, ele disse que o time soube contornar a situação.
"Eu achei normal uma certa instabilidade após o gol. O gol surpreendeu não só a gente fora do campo, mas também os jogadores. Eu acho que aquele momento demos um pouco de gás para o Juventude. Mas a reação uns 10 minutos depois de gol foi muito boa. Mantivemos sempre o ímpeto de fazer o jogo, de estar dentro do adversários. Criamos 15 chances de finalizações, o adversários teve cinco. Tivemos 57% de posse de bola. Mas não foi uma posse de bola passiva. Foi uma posse de bola ativa, agressiva. Criando intensidade no jogo ofensivo e defensivo. Eu particularmente conversando com pessoas dentro do clube sentimentos muito seguros. Nossa reação está muito positiva. Essa bola vai entrar, esse gol vai acontecer", concluiu.
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