Desvendando talentos: Olimpíadas do Conhecimento estimulam o aprendizado

Incentivando a cultura olímpica desde o Ensino Fundamental Anos Iniciais, o CBV conquistou 450 medalhas em olimpíadas de conhecimento

Publicado em 30/09/2024 às 5:30

As Olimpíadas do Conhecimento estão promovendo ainda mais desenvolvimento para os alunos do Colégio CBV. Focada em disciplinas como História, Matemática e Química, a iniciativa vai muito além da competição: proporciona aos estudantes a oportunidade de desenvolver habilidades essenciais para o futuro, como o pensamento crítico, a resolução de problemas e o trabalho em equipe.

CBV nas Olimpíadas

A partir dos anos iniciais do Ensino Fundamental, os estudantes do Colégio CBV podem participar das competições olímpicas. A instituição estimula a cultura olímpica do 4º Ano do EF até a 3ª Série do Ensino Médio.

Entre as competições disputadas pelos estudantes estão: Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), Olimpíada Brasileira de Física (OBF), Olimpíada Pernambucana de Química (OPeQ), Olimpíada Brasileira de Química (OBQ), Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), Canguru de Matemática, OBMEP Mirim e Be-a-bá de Português.

Nos últimos anos, o colégio teve uma onda crescente nos resultados das disputas. Entre os destaques estão a conquista de medalhas na Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB), medalha na fase presencial da Olimpíada Brasileira do Saber (OBS, Fase III). Em 2024, o Colégio CBV conquistou mais de 90 premiações na Canguru de Matemática e 46 premiações na OBA, além das demais premiações que ao total somam 450 medalhas.

O programa olímpico do Colégio CBV conta com um planejamento semanal, que mapeia as habilidades exigidas nos processos olímpicos e auxilia na construção do repertório que os alunos necessitam durante a aplicação das provas.

“O planejamento prévio garante que o trabalho durante as aulas, que ocorrem no contraturno, tenha um enfoque mais robusto. Utilizamos também o alinhamento com o currículo proposto na grade curricular, estruturando exercícios que contemplem os objetos de conhecimento que são comuns nas olimpíadas”, explica Wellington Estima, professor de História e Embaixador Olímpico da instituição.

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Wellington Estima atua como professor de História e Embaixador Olímpico no Colégio CBV - JAILTON JR./JC IMAGEM

O orientador dos estudantes que participam da ONHB atua nesse processo desde 2016. “Hoje, o grande desafio que temos é engajar os estudantes na compreensão da importância de se prepararem para as provas olímpicas. Aqui há todo um trabalho frente aos estudantes e as famílias que tem como objetivo mostrar como os processos olímpicos têm sido cada vez mais utilizados para ingresso em Universidades fora do país e mesmo em processos seletivos nas melhores Universidades do Brasil”, pontua.

“O desafio é dar sentido a uma cultura de estudo e aprofundamento num mundo em que os jovens cada vez mais têm dificuldades em pensar como conciliar redes sociais, estímulos excessivos da tecnologia e estudos. Em suma, nosso objetivo é ampliar essa cultura de estudo no colégio”, resume o embaixador.

Incentivada por Estima e pelos amigos, a aluna Letícia Mota ingressou na equipe da ONHB. “Além de ser uma olimpíada totalmente fora dos ‘padrões’ por possuir um modelo bem diferente e interessante, eu também enxergava como uma oportunidade de aprender ainda mais sobre uma matéria que eu não gostava, que é História”, comenta a estudante que pretende cursar Medicina.

“A minha equipe se preparou através da orientação do nosso professor Estima por meio das aulas e debates propostos por ele nas reuniões de preparação para a ONHB. Além das aulas e debates, ele nos mandava diversos artigos sobre o tema da olimpíada para auxiliar nos nossos estudos e ampliar nossos conhecimentos para que estivéssemos prontos para realizar a prova. Também fizemos diversas simulações da prova durante a nossa preparação”, relata a aluna.

Com seus amigos Maria Luiza Maciel e Ian Santana, o trio de Letícia chegou à final da competição três vezes, conquistando medalhas de cristal nas duas primeiras edições e uma medalha de bronze neste ano.

“A maior dificuldade que enfrentei durante o processo foi tentar conciliar os estudos voltados para a ONHB com os estudos voltados para os vestibulares. O apoio e incentivo que a coordenação do colégio nos forneceu foi essencial. Meus pais também foram de extrema importância. Durante todo o processo, eu tentei ao máximo conciliar os estudos com a prática de esportes, que é como uma válvula de escape dessa rotina cansativa”, acrescenta Letícia.

Impactos

Letícia afirma que a ONHB foi, para ela, mais que uma competição. "Todo o processo envolvido nela, incluindo as aulas do meu professor Estima e todos os debates, me auxiliaram demais no meu desenvolvimento como ser humano e como cidadã também. Fizeram com que eu refletisse a respeito de temas que, talvez, eu nunca fosse pensar a respeito."

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O suporte e a orientação do professor e embaixador Estima foi essencial para que os alunos conquistassem medalhas na ONHB - JAILTON JR/JC IMAGEM

O planejamento personalizado e estruturado potencializa as habilidades nas áreas de interesse dos alunos, afirma Edilzo Filho, coordenador do Ensino Fundamental Anos Finais (EFAF) e Ensino Médio do Colégio CBV.

“Além disso, eles são capazes de construir um repertório com um nível maior de aprofundamento. Desde muito pequenos os estudantes são estimulados a participarem dos movimentos olímpicos, o que corrobora para a valorização dos estudos e o alto nível de conhecimento. Dessa maneira, os nossos alunos desenvolvem o pensamento crítico, a autonomia no aprendizado, a capacidade de resolução de problemas. Reforça a cultura de estudos e incentiva o conhecimento que extrapola o currículo escolar tradicional”, acrescenta.

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Colégio CBV - JAILTON JR./JC IMAGEM
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Colégio CBV - JAILTON JR./JC IMAGEM
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Colégio CBV - JAILTON JR./JC IMAGEM

O coordenador também vê o investimento nos programas olímpicos como uma aposta para melhorar a qualidade do ensino basileiro: “Há inúmeros fatores positivos gerados na consolidação da cultura olímpica dentro das escolas. Além das aprovações de destaque, conseguimos perpetuar uma cultura e rotina de estudos sólida, robusta e bem estruturada.”

Edilzo também ressalta a preocupação com o emocional dos alunos no processo. “A preparação socioemocional e o desenvolvimento de competências em alto nível sendo também uma porta de entrada para algumas universidades. Com toda certeza, seria um grande salto na educação brasileira”, finaliza.

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