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Novo conceito em UTIs deixa famílias mais próximas de pacientes

Presença de familiares e espaços individualizados mudam abordagem nas Unidades de Terapia Intensiva do Real Hospital Português

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Publicado em 16/09/2020 às 7:03 | Atualizado em 16/09/2020 às 8:52
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Gabriel Freire (C) se recupera em casa de um AVC. Dos três meses que esteve internado, passou 30 dias na UTI, acompanhado pela mãe - FOTO: LUISI MARQUES/JC360

Estar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma situação inesperada. Priorizando um atendimento acolhedor e com mais conforto, o Real Hospital Português modifi cou a estrutura de UTI, visando a privacidade do paciente e permitindo a presença do familiar durante todo o tempo de internamento.

“O Real Hospital Português é pioneiro em trazer o conceito de leito individualizado, onde o paciente pode ficar sozinho no quarto, oferecendo mais comodidade, com a mesma segurança e assistência. Em 2007, começamos essa experiência numa UTI para pacientes estáveis, mas com os avanços passamos a investir fortemente nesse modelo. Por volta de 2015, ampliamos a oferta desse conceito de terapia intensiva. Nossa última entrega aconteceu em julho, com a UTI Coronária”, explica o coordenador geral das UTIs, Noel Loureiro.

Para o Gerente de Cardiologia, Pedro Casé, a participação dos parentes interfere positivamente durante o tratamento. “Ter a presença de um familiar ou de alguém conhecido do paciente internado na UTI traz ganhos tão significativos na recuperação que depois que se experimenta esse formato, é difícil imaginar o protocolo sem ele”, ressalta.

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Pedro Casé (E) e Noel Loureiro enfatizam importância da presença da família para recuperação de pacientes internados em UTI - LUISI MARQUES/JC360

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COMPANHIA

A presença de familiares durante a internação na UTI foi um dos fatores que fez a diferença para a recuperação do bacharel em Direito Gabriel Freire, 23 anos. Após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) grave, sem ter nenhum quadro pré-existente, Gabriel ficou cerca de três meses no hospital. Desse tempo, mais de 30 dias foram passados na UTI, com leito individual e contando com a presença diária da mãe, a dentista Gabriela Freire.

A profissional acompanhou o filho de forma contínua, passando todos os dias com ele na UTI. “Ter a possibilidade de ficar com Gabriel foi muito importante, porque eu me senti mais segura por estar perto dele. Além disso, eu, como mãe, conheço meu fi lho e observava comportamentos e podia discutir com a
equipe essas mudanças”, conta.

EXCELÊNCIA

Ao relembrar os dias ao lado do filho, o relato de Gabriela Freire reforça a importância dos investimentos nas UTIs, feitos pela gestão do Real Hospital Português. A política cuidadosa de atenção ao paciente faz parte da história de excelência que marca a Instituição.

“O Real Hospital Português tem um pioneirismo grande e um gigantismo de estrutura física que faz com que haja uma demanda de pacientes para leitos de terapia intensiva. A UTI é uma área caracterizada por utilizar equipamentos de ponta para prestar a melhor assistência e conforto para os pacientes. E a humanização impacta positivamente na experiência deles”, complementa Noel Loureiro.

Hoje, recebendo cuidados de homecare, Gabriel continua se recuperando e respondendo bem aos tratamentos. “Cognitivamente, ele está preservado. Gabriel é um milagre por sobreviver e pela maneira como vem se recuperando. Eu não me imagino ficando longe do meu filho nesse processo”, finaliza Gabriela Freire.

 

Um novo conceito na emergência

Além das Unidades de Terapia Intensiva, as mudanças no acolhimento ao paciente se estendem em outras áreas do Hospital. Nas emergências, uma nova abordagem leva os profissionais até o leito do paciente.

“A emergência é nossa porta de entrada. Ela responde por quase 60% das admissões para internação. Nossas emergências já têm um renome por serem completas e com uma estrutura pronta para a complexidade. A reestruturação vem para melhorar a experiência do paciente. Além disso, passamos a contar com um espaço para acomodar o acompanhante”, detalha o Diretor Médico Técnico, Cristiano Hecksher.

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Cristiano Hecksher (E) e Genes Cavalcanti apresentam o novo modelo da emergência do Real Hospital Português - LUISI MARQUES/JC360

Esse modelo, chamado internamente de “beira-leito”, auxilia não só o paciente como também os profissionais que atuam na assistência. “Nós estendemos esse atendimento, já disponível na emergência cardiológica, para trazer agilidade.

Ganhamos tempo ao realizar as demandas nessa nova estrutura com um terminal de computador próximo aos leitos, facilitando o atendimento e a comunicação com o paciente”, explica o Coordenador da Emergência, Genes Cavalcanti.

Além de mudanças na estrutura, a participação das equipes é fundamental. “O Real Hospital Português tem as pessoas como foco. As equipes conferem qualidade a esse atendimento”, finaliza o Diretor Médico Técnico.

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