Atendendo ao apelo do setor imobiliário, o ministro das Cidades, Jader Filho, confirmou a suplementação orçamentária do FGTS para direcionar mais recursos ao programa Minha Casa Minha Vida. Segundo o ministro, durante evento promovido pela Abrainc, em São Paulo, haverá um incremento de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões no orçamento anual do FGTS para habitação - valor que está em estudo junto à Caixa Econômica Federal.
O setor imobiliário consumiu, até abril, R$ R$ 41,8 milhões dos R$ 106 bilhões disponibilizados para o ano. “Em maio de 2024, já batemos cerca de 700 mil unidades habitacionais por meio do FGTS após a retomada do MCMV. Avançamos e vamos superar a meta dada pelo presidente Lula bem antes do previsto”, afirmou o ministro Jader Filho ao mencionar a expectativa de contratar 2 milhões de moradias até 2026. A meta foi anunciada pelo Governo Federal em fevereiro de 2023 quando o programa MCMV foi relançado.
EQUILÍBRIO DOS RECURSOS
“Não é só o sonho da casa própria. É economia, emprego, renda e movimento para o País. Não faltarão recursos. Já alcançamos a menor taxa de juros do FGTS. Entendemos que imóveis usados são uma preocupação do setor. Estamos estudando alternativas com a Casa Civil e a Caixa para que não ocorra um desequilíbrio. Saber o que cada região precisa. Vamos unir experiências e conversar com os setores. Com subsídio do Governo Federal e apoio dos governos estaduais e municipais, vamos trazer cada vez mais famílias para o MCMV”, explicou o ministro.
A previsão de suplementação no patamar de R$ 20 bilhões já havia sido anunciada pela vice-presidente da Caixa para Habitação, Inês Magalhães, em visita a Pernambuco.
A Caixa realizou um investimento de R$ 5,1 bilhões em 2023 em habitação em Pernambuco, resultando em 20,9 mil contratos, segundo dados apresentados por ela na ocasião.