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Australiano tenta criar colar contra coronavírus e é hospitalizado cheio de ímãs no nariz

Pesquisador na Universidade Swinburne, decidiu usar o tempo do confinamento para fabricar um dispositivo que deveria emitir um sinal, quando seu usuário aproximasse a mão da boca.

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Publicado em 31/03/2020 às 8:21 | Atualizado em 31/03/2020 às 8:24
Ministério da Saúde/Divulgação
Em Pernambuco, pelo menos, 87 pessoas têm diagnóstico confirmado de covid-19 - FOTO: Ministério da Saúde/Divulgação

O astrofísico australiano Daniel Reardon foi hospitalizado com o nariz cheio de ímãs, após tentar inventar um colar anticoronavírus.

Pesquisador na Universidade Swinburne, de Melbourne, Daniel decidiu usar o tempo do confinamento pela pandemia da COVID-19 para fabricar um dispositivo que deveria emitir um sinal, quando seu usuário aproximasse a mão da boca.

Após várias tentativas frustradas - contou ele em entrevista à emissora pública de televisão ABC -, "comecei, como um idiota, a ficar com o rosto cheio de ímãs", uma peça-chave de seu "invento".

"Comecei com o lóbulo da orelha e segui com as narinas", acrescentou. "Os ímãs de cada narina se atraíram e criaram uma pinça no meu septo nasal", completou.

Pesquisador desistiu do invento

Daniel Reardon tentou, durante uma hora, retirar os ímãs, até que sua parceira, uma radiologista, conseguiu convencê-lo a ir ao Hospital de Melbourne, onde trabalha.

Reardon disse que "passa bem" e não sofreu qualquer dano irreversível. O astrofísico disse que "não se animava a voltar a testar" um invento com ímãs, mas que não desistiu da criação de um colar "anticontágio".

Não há medicamento comprovado contra a covid-19 

O comando da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou  que não há medicamento ou terapia já comprovados contra a covid-19. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (31) autoridades da entidade lembraram que há estudos preliminares apontando que alguns remédios podem ser úteis contra o novo vírus, mas ressaltaram que ainda não está estabelecido exatamente em que quantidades, para quais casos específicos e em que contextos eles podem ser utilizados.

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