Mais de 20 milhões de casos do novo coronavírus foram registrados oficialmente no mundo, mais da metade deles nas Américas, segundo um balanço da AFP até as 19h15min desta segunda-feira (10), com base em fontes oficiais.
Um total de 20.002.577 de pessoas tiveram a doença, das quais 733.842 morreram, segundo cifras oficiais. Mais de quatro em cada 10 casos estão localizados em Estados Unidos e Brasil, países mais castigados pela pandemia, com 5.075.678 e 3.057.470 casos, respectivamente (163.282 e 101.752 mortos).
O ritmo da pandemia parece estabilizar-se no mundo. Desde meados de julho, um milhão de novos casos são detectados a cada quatro dias, aproximadamente.
Passaram-se 94 dias desde o anúncio do primeiro caso oficial na China, enquanto que a marca de 10 milhões de contaminações foi superada em 28 de junho. O número de casos registrados duplicou desde então, em apenas um mês e meio.
A América Latina e o Caribe, região do mundo mais afetada em números totais de casos (5.601.470) e de óbitos (221.281), continua registrando um avanço rápido da pandemia, com 576.583 novas infecções declaradas nos últimos sete dias. A região é seguida de Ásia (495.663), Canadá e Estados Unidos (379.017), Europa (153.879), África (89.644), Oriente Médio (74.588) e Oceania (3.372).
A Índia é o país do mundo com mais novos casos registrados na última semana (402.287), à frente dos Estados Unidos (376.471), que no domingo superou a marca de 5 milhões de contágios oficialmente contabilizados, e do Brasil (301.745).
Contudo, o número global de infecções reflete uma parte do verdadeiro tamanho da pandemia, já que muitos países recorrem a testes de detecção somente para rastrear surtos ou não possuem recursos suficientes para a realização de grandes campanhas de detecção de casos.