Estudo global apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que nem a hidroxicloroquina e nem o antiviral remdesivir mostraram eficácia contra a covid-19, este último sendo considerado um dos tratamentos mais promissores contra a doença.
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O medicamento "parece ter pouco ou nenhum efeito sobre os hospitalizados por covid-19, conforme indicado pelas taxas de mortalidade, início da assistência respiratória, ou tempo de internação hospitalar", explica este estudo publicado on-line na noite de quinta-feira (15).
Originalmente destinado ao tratamento do vírus Ebola, o remdesivir fazia parte do coquetel experimental administrado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após contrair o coronavírus no mês passado. É um dos vários medicamentos analisados por este grande estudo com mais de 11.000 pessoas em 30 países.
Os dados, que ainda não foram revisados por outros médicos antes de serem publicados em um jornal científico, parecem contradizer pelo menos dois grandes estudos americanos que mostraram que o Remdesivir pode reduzir o tempo de hospitalização de pacientes com covid-19.
Os Estados Unidos autorizaram o uso do medicamento em 1º de maio, fabricado pela farmacêutica norte-americana Gilead Sciences. Posteriormente, União Europeia e outros países também autorizaram seu uso.