SUBMARINO DESAPARECIDO

SUBMARINO DESAPARECIDO: Bilionário britânico faz parte da tripulação desaparecida após EXPEDIÇÃO para ver os destroços do TITANIC; confira as ÚLTIMAS NOTÍCIAS sobre o caso

Cinco pessoas entraram em um "submarino" para tentar chegar aos restos do Titanic; empresários e bilionários estão entre os tripulantes perdidos no Oceano Atlântico

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Felipe Fernandes

Publicado em 20/06/2023 às 15:27
Submarino Titan desapareceu enquanto fazia passeio para ver os destroços do Titanic. - Reprodução/OceanGate

Na manhã do último domingo (18), cinco pessoas entraram em um "submarino" para tentar chegar aos restos do Titanic, barco famoso que afundou em 15 de abril de 1912.

Os viajantes perderam comunicação depois de uma hora e 45 minutos de descida ao fundo do mar, e estão desaparecidos até agora no Oceano Atlântico. 

Mas você sabia que a embarcação é, tecnicamente, um submersível, e não um submarino

Veja na matéria abaixo a diferença.

SUBMARINO DESAPARECIDO: ENTENDA O CASO


Pequeno submarino com cinco pessoas a bordo usado para observar os destroços do transatlântico britânico Titanic está desaparecido - WOODS HOLE OCEANOGRAPHIC INSTITUTION / AFP

No último domingo (18), uma expedição de turismo para ver os destroços do famoso Titanic, a bordo de um submarino, chamado Titan e operado pela empresa norte-americana OceanGate Expeditions, desapareceu no Oceano Atlântico.

Os destroços do Titanic estão localizados a cerca de 700 km ao sul de St John's, Newfoundland, no Canadá.

As equipes de resgate estão correndo contra o tempo para tentar localizá-lo porque o oxigênio deve durar, no máximo, até quinta-feira (22).

A operação está sendo feita em conjunto pelas Forças Aéreas dos Estados Unidos e do Canadá.

Às 11h40 desta terça-feira (20), a França se aliou as buscas.

O país vai enviar um navio, chamado Atalante, que é administrado pelo instituto de pesquisas Ifremer, e atua sob a alçada do ministério.

SUBMARINO DESAPARECIDO era dirigido por “controle” de videogame, não tinha motor próprio e se comunicava por sms

 

QUEM SÃO OS TRIPULANTES DO SUBMARINO DESAPARECIDO?


Submarino desaparecido é chamado de Titan e leva turistas para os resquícios do Titanic. - Reprodução/OceanGate

Hamish Harding, bilionário britânico de 59 anos, está entre as cinco pessoas a bordo do Titan, submarino que desapareceu no Oceano Atlântico durante viagem para ver os destroços do Titanic.

Em publicação nas redes sociais, ele se disse "orgulhoso" por se juntar ao grupo que, segundo ele, é composto por "exploradores lendários", alguns com mais de 30 mergulhos.

Na publicação, o empresário ainda ressaltou que esta talvez fosse "a primeira e única missão tripulada ao Titanic em 2023", devido ao que chamou de "pior inverno na Terra Nova em 40 anos". 

 

EXPEDIÇÃO TURÍSTICA PARA VER OS DESTROÇOS DO TITANIC

O submersível Titan, que desapareceu no Atlântico, operado pela OceanGate Expeditions, é utilizado para levar turistas até o local do naufrágio do Titanic.

O Titan tem oxigênio para que as cinco pessoas a bordo sobrevivam 96 horas, segundo a empresa OceanGate.

O Titan tem o formato de um tubo estreito, com uma escotilha de entrada na parte frontal, mede 6,7 metros de comprimento e 2,8 metros de largura.

Sua velocidade máxima é de três nós, ou seja, 5,5 km por hora.

Os turistas que desejam ver o Titanic pagam 250 mil dólares (cerca de 1.19 milhão de reais na cotação atual) pela viagem.

O QUE TERIA ACONTECIDO

A cada 10 metros de descida no mar a pressão da atmosfera aumenta.

Isso significa que na profundidade do Titanic a pressão é 380 vezes superior à da superfície da Terra.

Na melhor das hipóteses, segundo o especialista da Universidade de Sydney, o Titan perdeu a capacidade de comunicação ou ficou sem energia.

Nesse caso, seu sistema de emergência o lançaria automaticamente até a superfície, o que permite a localização da nave.

O segundo cenário é que o submarino desceu até o fundo do mar, intacto.

Encontrar e resgatar o Titan nesse caso seria extremamente complicado.

Ainda segundo este especialista, há veículos de resgate capazes de descer até 6.000 metros de profundidade, mas leva tempo para transportá-los até o local do desaparecimento e depois ao fundo do mar.

O pior cenário seria um incêndio ou algum tipo de acidente que afetou a pressão interna do veículo.

Isso seria "uma falha catastrófica a esse nível de profundidade", indicou.

Com informações da AFP.

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