O submarino Titan está desaparecido desde o último domingo (18), o submarino pertencia a empresa OceanGate e estava tripulado por 5 pessoas, que buscavam ver os destroços do Titanic.
A busca está sendo feita a cerca de 600 km da costa do Canadá no oceano Atlântico, a procura pelo submarino desaparecido está sendo feita pelas guardas costeiras do Canadá, Estados Unidos e França.
Os destroços do Titanic que os tripulantes do submarino buscavam ver estão a 3.900 metros de profundidade, a viagem dura entre 5 a 7 dias e tinha previsão de acabar nesta quinta-feira (22).
Quanto tempo resta de oxigênio no submarino desaparecido?
De acordo com a BBC News, o submarino tinha 96 horas de oxigênio disponível no início da expedição, e a previsão era que ele se esgotasse nesta quinta-feira (22).
Na última quarta-feira (21) o contra-almirante Jhon Mauger, da guarda costeira americana, disse que o oxigênio se esgotaria às 7h da manhã, o cálculo é feito através do horário de início da expedição e pela quantidade de oxigênio consumido por cada tripulante.
Quem estava no submarino desaparecido?
O submarino desaparecido partiu tripulado por 5 pessoas, sendo um piloto e quatro passageiros, que buscavam ver os destroços do Titanic que naufragou em 1912, mas quem são essas pessoas?
- Stockton Rush, diretor-executivo da OceanGate e piloto do submarino
- Shahzada Dawood, empresário paquistanês
- Suleman Dawood, filho de Shahzada
- Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da marinha francesa e principal especialista no naufrágio do Titanic.
-Hamish Harding, empresário e piloto de avião
Como prolongar a duração da quantidade de oxigênio?
Em conversa com a BBC News, o médico Ken Ledez falou sobre o que os tripulantes do submarino desaparecido poderiam fazer para ganhar tempo, e ainda disse que o corpo de cada pessoa responderia diferente com o fim do oxigênio.
O médico disse que é fundamental que eles se mantenham calmos, descansados e relaxados para diminuir o consumo do oxigênio, pois se ficarem muito agitados podem acelerar o metabolismo aumentando o consumo de oxigênio e a liberação de gás carbônico.
Outro perigo alertado por Ken é a hipotermia, que pode gerar a perda de consciência devido a baixa temperatura corporal.