ELEIÇÃO ARGENTINA

'Hoje começa a reconstrução da Argentina', promete Milei

Milei, um economista de 53 anos que em 2021 entrou para a política com seu partido, A Liberdade Avança, agradeceu o apoio recebido no segundo turno

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AFP

Publicado em 19/11/2023 às 23:03
Vitória de Milei nas eleições da Argentina - LUIS ROBAYO / AFP

O ultradireitista Javier Milei assegurou que, com sua eleição para a Presidência da Argentina, neste domingo (19), "começa a reconstrução" do país e convidou para integrar seu governo líderes de outras forças que quiserem, sem importar as diferenças.

"O modelo da decadência chegou ao fim. Não tem volta atrás. Chega do modelo empobrecedor da casta, hoje abraçamos a liberdade para voltar a ser uma potência mundial", disse Milei a seus apoiadores, após vencer o segundo turno das eleições presidenciais com 55% dos votos.

ENFRENTAMENTO DE 'PROBLEMAS MONUMENTAIS'

"No há espaço para gradualismo, não há espaço para tibieza, para meias tintas", afirmou. "Temos problemas monumentais: a inflação, a estagnação, a falta de emprego genuíno, a insegurança, a pobreza e a indigência. Problemas que só têm solução se voltarmos a abraçar as ideias da liberdade".

Milei, um economista de 53 anos que em 2021 entrou para a política com seu partido, A Liberdade Avança, agradeceu o apoio recebido no segundo turno do ex-presidente direitista Mauricio Macri e da ex-candidata à Presidência Patricia Bullrich, da coalizão Juntos pela Mudança.

PEDIDO DE APOIO

"Todos os que queiram se somar à nova Argentina serão bem-vindos. Não importa de onde venham, não importa o que fizeram antes, não importam as diferenças", afirmou Milei.

"Hoje, voltamos a abraçar as ideias da liberdade, de (Juan Bautista) Alberdi, de nossos pais fundadores, que em 35 anos fizeram com que passássemos de um país de bárbaros a um civilizado. Estas ideias se baseiam em um governo limitado, que cumpre rigorosamente com os compromissos que assumiu: respeito à propriedade privada e livre comércio", pontuou.

Milei assumirá a Presidência em 10 de dezembro, quando termina o governo do peronista de centro esquerda Alberto Fernández.

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