NEGOCIAÇÃO

Colômbia aceita pedido de Israel para mediar libertação de reféns

Presidente colombiano, Gustavo Petro, vai negociar, por meio de uma "comissão de paz", a libertação dos israelenses sequestrados pelo Hamas

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AFP

Publicado em 31/01/2024 às 21:49
Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, vai negociar, por meio de uma "comissão de paz", a libertação dos israelenses sequestrados pelo Hamas
Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, vai negociar, por meio de uma "comissão de paz", a libertação dos israelenses sequestrados pelo Hamas - Reprodução do X / @infopresidencia

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ofereceu-se nesta quarta-feira (31) para negociar, por meio de uma "comissão de paz", a libertação dos israelenses sequestrados pelo Hamas.

Petro atendeu, assim, a um pedido feito pelo premier Benjamin Netanyahu.

"Considero prioritário que se avance rapidamente para o fim das hostilidades e iniciar conversas para obter a libertação de todos os reféns", disse em carta o presidente colombiano, que apoia a causa palestina e acusa Israel de cometer um genocídio na Faixa de Gaza.

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"Proponho que avancemos na criação de uma Comissão de Paz composta por diversos países, para garantir essas libertações e alcançar o objetivo maior de acabar com a violência entre Israel e a Palestina", acrescentou Petro, ao responder a uma carta enviada no último dia 11 por Netanyhahu, que lhe pedia que fizesse "todos os esforços" para interceder por mais de uma centena de pessoas em poder do Hamas.

EXPERIÊNCIA COM NEGOCIAÇÃO

O primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia iniciou sua resposta mencionando o processo de paz do qual foi protagonista, quando ele e outros guerrilheiros do M-19 depuseram as armas em 1990.

"Foi um exemplo bem-sucedido de reconciliação e construção civilizada", disse Petro, acrescentando que "esse mesmo esforço e compromisso" o levou à ONU quando propôs uma conferência de paz sobre a Palestina e outra sobre a invasão russa à Ucrânia.

A Colômbia apoia a ação movida pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) por suposta violação da Convenção de 1948 contra o Genocídio.

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