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Israel: polícia entra em confronto com manifestantes que pedem eleições antecipadas

Pelo menos 21 pessoas foram presas ou levadas para interrogatório, mas todos foram libertados na manhã de domingo

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Estadão Conteúdo

Publicado em 25/02/2024 às 17:11
orças de segurança israelenses entram em confronto com manifestantes durante uma manifestação antigovernamental na cidade costeira israelense de Tel Aviv, em 24 de fevereiro de 2024
orças de segurança israelenses entram em confronto com manifestantes durante uma manifestação antigovernamental na cidade costeira israelense de Tel Aviv, em 24 de fevereiro de 2024 - JACK GUEZ/AFP

A polícia israelense entrou em confronto com manifestantes que pediam por eleições antecipadas e pela libertação dos reféns capturados em outubro, aumentando a pressão sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Foram utilizados cassetetes e canhões de água para dispersar os protestos que, segundo a polícia, bloqueavam uma rua principal em Tel Aviv. Pelo menos 21 pessoas foram presas ou levadas para interrogatório, mas todos foram libertados na manhã de domingo, segundo organizadores.

O governo, uma coalizão frágil construída em torno da aliança de Netanyahu com partidos de extrema-direita e ultraortodoxos, ainda tem cerca de três anos no poder antes de ser obrigado a convocar uma eleição.

Mandato

Analistas políticos estão divididos sobre se o governo pode resistir à pressão para convocar uma votação antecipada, mas Netanyahu disse que falar de eleições enquanto Israel ainda está lutando contra o Hamas prejudica a guerra, e que espera cumprir seu mandato completo.

Antes do ataque do Hamas, que matou cerca de 1,2 mil pessoas e provocou a invasão de Gaza pelos israelenses, Israel tinha sido consumido por um longo período de turbulência.

Por meses, centenas de milhares de manifestantes foram às ruas em todo o país para protestar contra o plano de Netanyahu de reformar o sistema judicial, temendo que isso minasse o caráter democrático do país ao diluir um dos poucos controles sobre o poder do governo. Esses protestos em massa desapareceram após o ataque do Hamas, substituídos por manifestações menores.

 

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