O Exército de Israel anunciou nesta quarta-feira (14) "uma série de incursões no Líbano" de seus aviões de combate, o que provoca o temor de uma escalada do conflito entre os dois países vizinhos no contexto da guerra na Faixa de Gaza.
O Exército anunciou ter atacado "posições terroristas do Hezbollah" em várias cidades do sul do Líbano, o que deixou quatro mortos, incluindo três civis da mesma família e um combatente islamista, segundo a Agência Nacional de Informação (ANI, oficial).
RESPOSTA ISRAELENSE
Os bombardeios israelenses, que atingiram várias cidades em um raio entre 10 e 25 km da fronteira, foram realizados em resposta ao disparo de um foguete do Líbano contra uma base militar no norte de Israel.
Omer Sarah Benjo, de 20 anos, com patente de sargento, morreu "como resultado de um disparo [de foguete] vindo do território libanês", disse o Exército.
O serviço de emergência Magen David Adom informou inicialmente que sete pessoas ficaram feridas, cinco delas na cidade israelense de Safed.
Um fotógrafo da AFP observou médicos e soldados retirando uma pessoa ferida do hospital de Safed em um helicóptero militar com destino a outro estabelecimento.
O disparo de foguete não foi reivindicado pelo Hezbollah.
ATAQUES E MORTES
Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, o movimento islamista libanês Hezbollah ataca posições militares israelenses na fronteira, como forma de apoio ao movimento islamista palestino, seu aliado.
A violência entre o Exército israelense e o Hezbollah provocou o deslocamento de dezenas de milhares de pessoas dos dois lados da fronteira.