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Trump afirma que tarifas dos EUA são justas e serão recíprocas, 'na mesma moeda'

Presidente dos EUA afirma que tarifas serão recíprocas, garantindo que países que impuserem taxas aos norte-americanos receberão resposta a altura

Publicado em 21/03/2025 às 15:59
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou que o dia 2 de abril será o "dia da liberação americana".

Durante evento na Casa Branca para apresentação de novo caça das Forças Armadas, Trump defendeu medidas protecionistas e afirmou que as tarifas impostas pelos EUA são justas e recíprocas.

"As tarifas são justas e elas serão recíprocas. O que outro país tarifar os EUA, será tarifado na mesma moeda", disse o presidente.

Trump também comentou sobre a União Europeia (UE), destacando que a redução de tarifas sobre automóveis é um passo positivo. No entanto, ele ressaltou que a UE tem sido "bem dura" nas negociações e que os EUA responderão na mesma moeda. "O que fizerem conosco, faremos com eles", declarou.

Ele ainda acrescentou que pode "conversar com a China" sobre as tarifas impostas sobre o país. "Vou conversar com o Xi Jinping."

O presidente dos EUA celebrou o aumento de investimentos estrangeiros nos Estados Unidos, citando especificamente a Honda, que está construindo uma "grande fábrica" em Indiana.

"Temos muitas companhias vindo para cá", disse Trump, incentivando outras empresas a seguirem o mesmo caminho. "Venha construir fábricas nos EUA e você não pagará tarifas", completou.

Ainda sobre a política tarifária, Trump afirmou que não haverá exceções sem critérios claros. "Se der exceções de tarifas para um, tem que dar para todos", explicou. No entanto, ele mencionou que haverá flexibilidade na aplicação das tarifas, mas ele alertou que elas serão recíprocas. "Haverá flexibilidade nas tarifas. Elas serão recíprocas, basicamente", afirmou, pontuando que para haver flexibilidade, o outro país também deve reduzir as taxas.

Trump também criticou a dependência financeira de outros países, como o Canadá, em relação aos EUA. "Não podemos carregar países inteiros, como o Canadá", disse.

Questionado sobre a possibilidade de o Canadá se tornar o 51º Estado norte-americano e se isso poderia beneficiar os democratas, com o país se tornando novo "reduto" do partido de oposição a Trump, ele respondeu: "Talvez."

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