OPINIÃO

FOP: 69 anos transformando os sorrisos de Pernambuco

Responsável pela formação de mais de 7 mil cirurgiões-dentistas de excelência, a FOP ainda contribui com programas de formação na área de residência em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial

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Eduardo Vasconcelos

Publicado em 18/03/2024 às 5:00
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Ao longo dos seus 69 anos, a Faculdade de Odontologia de Pernambuco vem contribuindo
significativamente para a formação da odontologia e a educação, muito além dos dentes.
Através da criação dos programas de mestrado e doutorado da FOP (mestrado – 1972 e
doutorado – 1986), a antiga Fundação de Ensino Superior de Pernambuco pôde virar uma
universidade. Hoje, a famosa Universidade Estadual de Pernambuco, a qual se tornou o principal
polo formador de mestres e doutores no Norte e Nordeste do Brasil.

Responsável pela formação de mais de 7 mil cirurgiões-dentistas de excelência, a FOP ainda
contribui com programas de formação na área de residência em cirurgia e traumatologia
bucomaxilofacial, serviço vital para a rede hospitalar de emergência em Pernambuco. Milhares
de vidas salvas se devem aos profissionais formados pela FOP-UPE.

Além disso, a FOP presta serviço de atendimento e reabilitação a pacientes mutilados, uma
população vulnerável e invisibilizada. Isso ocorre, claro, além das centenas de milhares de
atendimentos odontológicos, desde prevenção, passando pela restauração até a reabilitação, para
a população que não tem acesso ao serviço de saúde bucal no SUS.

A FOP representa a excelência na formação e a vanguarda na produção de conhecimento, a
exemplo do Primeiro Programa de Mestrado e Doutorado em Perícias Forenses do Brasil
(PPGPF).
Apesar de toda a contribuição, a FOP, hoje, está passando pelo seu pior momento: esquartejada
entre o CISAM, ITEP, HUOC e qualquer outra sala que sobrar no complexo de ensino de saúde
da UPE.

A FOP se mantém pela excelência de seus quadros docentes, que se desdobram entre o ensino,
pesquisa e extensão e gestão.

Nesses 69 anos de história, a FOP merece os parabéns de todos os pernambucanos pela sua
contribuição para a nossa saúde e, principalmente, por sua insistência – e resistência - em formar
profissionais com qualidade sem quase nenhum investimento em sua nova e merecida sede.

Eduardo Vasconcelos, Presidente do Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco

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